Novo presidente e Carlos Moisés é eleito governador de SC em destaque

29 de Outubro de 2018

 

Diário Catarinense

 

Com Bolsonaro, economia pode crescer mais rápido

 

 

Carlos Moisés da Silva: o perfil do novo governador

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O Globo

 

Manchete: Bolsonaro é eleito presidente

Com 57,7 milhões de votos, deputado do PSL jura defender democracia e liberdade

Com um discurso conservador, antipetista e de outsider na política, o capitão reformado e deputado federal Jair Messias Bolsonaro (PSL), de 63 anos, foi eleito o 38º presidente do Brasil. Ele obteve 57,7 milhões de votos, o equivalente a 55% dos totais válidos. Em seu primeiro pronunciamento após a vitória, precedido de oração feita pelo senador derrotado Magno Malta, Bolsonaro jurou defender a Constituição, a democracia e a liberdade. Afirmou que vai reduzir o peso do Estado, e fez aceno aos jovens, prometendo governar “com os olhos nas futuras gerações, e não na próxima eleição”. Disse ainda que recebeu ligação do presidente dos EUA, Donald Trump, desejando-lhe boa sorte. Haddad não foi citado por Bolsonaro e tampouco mencionou seu nome ao falar em São Paulo. (PÁGINAS 4, 6 e 10)

 

 

Witzel governador

Ex-juiz vence com 60% dos votos e prometeu lutar por integração na segurança (PÁGINA 23)

 

 

A onda nos estados

Carona no bolsonarismo ajudou a eleger 12 dos 27 governadores (PÁGINA 27)

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O Estado de S. Paulo

 

Manchete: Bolsonaro é eleito e promete defender reformas, liberdades e democracia 

Candidato do PSL recebeu 55% dos votos -Deputado diz que respeitará Constituição e fala em pacificar o país – Emprego e equilíbrio fiscal são compromissos – Haddad pede coragem a eleitores

O deputado federal Jair Messias Bolsonaro (PSL) foi eleito ontem presidente do Brasil ao derrotar no segundo turno o candidato do PT, Fernando Haddad. Aos 63 anos, Bolsonaro obteve 55,13% dos votos válidos, ante 44,87% do petista, e se comprometeu a defender a Constituição, a democracia e a liberdade. “Isso é uma promessa e um juramento a Deus”, afirmou. “Liberdade de ir e vir, de empreender, liberdade política e religiosa, de informar e ter opinião, de fazer escolhas.” Bolsonaro prometeu fazer reformas, cortar privilégios e enxugar a máquina administrativa. “Emprego, renda e equilíbrio fiscal são o nosso compromisso”, repetiu, ressaltando que escolherá sua equipe “com muita cautela”. O discurso oficial foi feito depois de o presidente eleito falar de improviso por alguns minutos na internet e mostrar a Bíblia, a Constituição e um livro sobre o ex-premiê inglês Winston Churchill. Em seguida, participou de oração com aliados. Após o discurso, ele afirmou em uma rede social que vai pacificar o Brasil. “Vamos unir a todos. Não haverá distinção entre nós. Seremos um só povo, um só País.” Ele creditou a Deus a força para chegar à Presidência e prometeu também acabar com o período de incerteza e estagnação na economia. Bolsonaro é o terceiro militar a ser eleito pelo voto direto para comandar o País, o primeiro desde 1945. A seus eleitores, Haddad pediu coragem e disse que defenderá o pensamento e a liberdade. (PÁG. A4)

 

 

Eleições 2018

Analistas esperam lua de mel com mercado

Guedes diz que corte de gastos será prioridade

Ministério deverá ter aliados recentes

Ciro quer rivalizar com o PT na oposição

Filhos de Bolsonaro replicam estilo polêmico

Festa ganha ruas e redes sociais; SP tem confronto

Vera Magalhães: Eleição do lulismo x antilulismo

Eliane Cantanhêde: Hora de esperança e dúvidas (POLÍTICA/PÁGS. A10 a A24)

 

Doria vence e PSDB terá 7º mandato em SP

 

 

Ex-prefeito derrotou França com 51,7% dos votos

O ex-prefeito João Doria (PSDB) foi eleito governador de São Paulo com 51,7% dos votos válidos. Ele derrotou o atual governador, Márcio França (PSB), que obteve 48,3% na eleição mais apertada do Estado em 28 anos. Doria garantiu a hegemonia do PSDB em São Paulo, que já dura 24 anos. O governador eleito venceu a rejeição provocada pela renúncia precoce à Prefeitura de São Paulo e foi bem-sucedido em sua estratégia de “nacionalizar” a disputa ao colar sua imagem à de Jair Bolsonaro (PSL) e vincular França ao PT. Em discurso ontem, o tucano afirmou que “haverá mudança na correlação de forças” do partido e defendeu que a sigla esteja na base do governo de Bolsonaro. “O PSDB precisa sintonizar com o momento atual do nosso País”, afirmou. “A partir de 1.° de janeiro acabou o muro”, disse, em referência à fama da legenda de não tomar lado em debates. O ex-governador Geraldo Alckmin, padrinho político de Doria, não compareceu à festa da vitória. Ao todo, 14 dos novos governadores se elegeram com discurso vinculado à direita. (PÁGS. 26 a 28)

 

 

Witzel derrota Paes com 59,8% dos votos no Rio (PAG. A29)

 

 

Zema ganha em Minas com 71,8% em sua 1ª disputa (PÁG. A30)

 

 

RS elege Eduardo Leite, seu governador mais jovem (PÁG. A29)

 

 

Salto no escuro 

O eleitor escolheu Bolsonaro sem ter a mais remota ideia do que ele fará quando estiver na cadeira presidencial. Não é um bom augúrio, justamente no momento em que o País mais precisa de clareza, competência e liderança. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

 

Manchete: Bolsonaro presidente 

Deputado do PSL vence Haddad com 55% dos votos ★ Capitão reformado é o primeiro militar a ser eleito ao cargo desde Dutra, em 1945 ★ Em discurso, promete ‘desamarrar o Brasil’ e respeitar a Constituição

Jair Messias Bolsonaro, 63, é o novo presidente do Brasil, o 42º da República e o 8 ºdesde o fim da ditadura militar. O capitão reformado de direita foi eleito ontem pelo nanico PSL com 58 milhões de votos (55,13%), ante 47 milhões (44,87%) de seu opositor, o petista Fernando Haddad, encerrando 22 anos de governos do PSDB e do PT. Em seu discurso de vitória, emitido depois de uma oração do senador Magno Malta (PR-ES), prometeu um governo “defensor da Constituição, da democracia e da liberdade”. Citando Duque de Caxias, patrono do Exército, disse: “Vamos pacificar o Brasil”. Deputado com votos estatizantes e corporativistas, falou em desamarrar a economia — que custa a sair de uma das piores recessões da história — com reformas, desburocratização, respeito ao pacto federativo, apoio ao empreendedorismo e busca do equilíbrio fiscal. Décimo sexto militar no posto e o primeiro a sobreviver a um atentado, vence sem ter feito debates e após campanha de baixo custo que começou há quatro anos e foi veiculada sobretudo nas redes sociais e no WhatsApp. Chegará ao Planalto com a segunda maior bancada no Congresso, que deve aumentar, e 14 governadores de seu partido ou simpáticos a ele, entre eles João Doria (PSDB-SP), Wilson Witzel (PSC-RJ) e Romeu Zema (Novo-MG). Haddad não cumprimentou o vitorioso, pediu coragem aos que votaram nele e exortou: “Não tenham medo, nós estaremos aqui”. Com quatro governos estaduais, entre eles o da Bahia, e a maior bancada de deputados federais eleitos, o petista e seu partido credenciam-se a liderar a oposição ao futuro governo. (Eleições 2018 A4 a A40)

 

 

Doria vence e mantém PSDB no poder em SP

Com 51,75% dos votos válidos, o ex-prefeito de São Paulo João Doria, 60, derrotou o atual governador, Márcio França (PSB), e manteve o PSDB, que desde 1994 vence as eleições paulistas, no Palácio dos Bandeirantes. “Estamos aposentando a velha política de São Paulo”, disse Doria. (A29)

 

 

Witzel supera Paes e vence no Rio; Zema ganha em MG, e Ibaneis, no DF (A36 e A38)

 

 

Bolsonaro representa ‘capitalismo esclarecido’, diz Steve Bannon (A40)

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