17 de setembro de 2020
Folha de S.Paulo
Socorro a estados e municípios teve distribuição desigual e sem relação com pandemia
O programa de socorro a estados e municípios para enfrentamento da pandemia apresentou resultados desiguais entre esses entes da Federação. Enquanto algumas administrações receberam recursos mesmo sem ter tido perda de arrecadação, outras não receberam dinheiro suficiente para compensar a queda nas receitas.
Esse foi o caso de oito estados, incluindo os quatro do Sudeste, e três capitais.
Além disso, a distribuição de recursos não teve ligação com as necessidades desses locais para enfrentar a pandemia, quando se considera a relação entre transferências e locais com maior número de mortes por habitante.
As conclusões são parte de uma nota técnica da Rede de Pesquisa Solidária, que reúne pesquisadores de instituições públicas e privadas, como a Universidade de São Paulo, o Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) e a Fundação Getúlio Vargas, com base nos Relatórios Resumidos da Execução Orçamentária para o 1º semestre de 2019 e de 2020. Os dados foram atualizados pela inflação do período.
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O Estado de S.Paulo
Cidade de SP decide pela retomada de aulas ainda em 2020
O prefeito Bruno Covas (PSDB) deve anunciar hoje que as escolas de São Paulo retomarão as aulas presenciais ainda este ano. As atividades extracurriculares poderão iniciar em 7 de outubro. A volta às aulas, de fato, deve ocorrer no início de novembro. A decisão do prefeito foi antecipada pelo estadão.com.br. Os colégios estão fechados desde março, para frear a transmissão do novo coronavírus. Professores da rede pública, porém, são contra a volta este ano por medo de contaminação. Eles ameaçam fazer greve. A decisão de retornar com atividades extracurriculares vai permitir que escolas públicas e privadas ofereçam aulas de inglês, esportes e recreação, seguindo protocolos sanitários. Nas escolas municipais, seriam atividades no contraturno. No último dia 8, o governo estadual autorizou a reabertura de escolas em cidades há pelo menos 28 dias na fase 3 do plano paulista de flexibilização da quarentena (de 5 etapas). A permissão abrange atividades extracurriculares. A capital, porém, não aderiu. O Estado também autorizou aulas regulares a partir de 7 de outubro.
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O Globo
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