O que esperar de Daniela Reinehr no governo

Governadora já sinalizou com relaxamento de medidas contra a pandemia

 

 

 

 

180 DIAS

A governadora interina Daniela Reinehr (sem partido) já deu os primeiros sinais do que deve ser seu governo, que pode ser efêmero como uma flecha ou durar dois anos e dois meses, a depender do humor do tribunal instaurado para julgar seu colega, Carlos Moisés (PSL). A princípio ela fica pelo prazo máximo de 180 dias. É nesse meio tempo que Moisés será definitivamente julgado. Pode voltar, se absolvido, ou ser defenestrado de vez para a ascensão de Daniela. O cenário atual mostra que os deputados (que têm o destino de ambos nas mãos), dada a derrota imposta pelos desembargadores, devem recuar e reconduzir Moisés fazendo cara de paisagem, sem tomar conhecimento do fiasco que protagonizaram ao tentar tomar o poder executivo.

 

 

 

 

 

Os primeiros sinais de Daniela são sintomáticos de um governo mais alinhado ao presidente Jair Bolsonaro, como era esperado. Daniela sinalizou que se for por sua vontade, as aulas voltam e outras medidas de combate à pandemia tendem a ser relaxadas. É uma temeridade diante do aumento do número de casos, mas atende à grita dos bolsonaristas mais aguerridos, como é o caso do deputado estadual Jessé Lopes (PSL), que postou no fim de semana nas redes sociais que as pessoas devem mais é sair no feriado e sem máscara mesmo.

 

 

 

 

A entrevista coletiva concedida na semana passada surpreendeu pela coerência nas palavras, mas a questão é se  a coerência das palavras se reflete em atos. Acho pouco provável. Daniela tem experiência zero em administração. Assim como Moisés, pegou do nada um Estado para governar. É tarefa que, ao que parece, ela não está preparada para assumir, mas, enfim, coragem ela tem pelo que demonstrou na entrevista. Sua equipe de governo mereceu elogios e muitos governantes sabem disso: bom governo é aquela que escolhe a equipe certa. O avanço bolsonarista no governo, no entanto, tende a influenciar e prejudicar o governo. A ver.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MEU PAI NÃO FALA POR MIM

Em artigo na Folha de S.Paulo a governadora Daniela Reinehr (sem partido) se posicionou, sob pressão, sobre os absurdos publicado pelo pai, Altair Reinehr, simpáticos ao nazismo. “Muito se questionou sobre a pergunta do meu pai e suas opiniões. Afirmaram que não respondi diretamente. Estava claro, para mim, como sempre esteve essa questão. Não compactuo com o nazismo, assim como rechaço qualquer regime, movimento ou ideologia totalitária que atente contra as instituições democráticas”, escreveu.

 

 

 

 

 

 

TEU PASSADO TE CONDENA

O pai da governadora foi filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) no município de Maravilha por 21 anos e três meses. O caso chama a atenção devido ao fato de a governadora de Santa Catarina ter sido eleita na onda Bolsonaro, e que representa um antagonismo ao PT.

 

 

 

 

 

 

 

 

NOVO CAPÍTULO

Não demorou muito para vir nova contestação do plano de governo da candidata a prefeita de Major Vieira, Aline Ruthes (PSDB). Dessa vez, a campanha de Adilson Litczcoski (Patriota) achou um plano de governo de 2016, do então candidato a prefeito de Curitiba, Ney Leprovost (PSD) que traz semelhanças com o plano de Aline. “Eixos, existem em várias propostas, e várias cidades, no mais cada um faz o seu. Agora querer dizer que foi copiado, aí é demais”, reagiu a campanha de Aline.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TODOS NO PÁREO

Jairo e Hélio, candidatos a vice e prefeito, respectivamente/Divulgação

A campanha de Hélio Schroeder (MDB) não gostou de ser retratada supostamente como coadjuvante em texto da coluna publicado no sábado, 31. Não foi essa a intenção. A coluna fez uma fotografia do debate e, de fato, com troca de acusações  entre Adilson e Aline, Hélio orbitou entre os dois, partindo para a ofensiva. O debate, em boa parte do tempo, foi sim polarizado entre Aline e Adilson, o que nada diz sobre potencial eleitoral de Hélio.

 

 

 

 

A campanha de Hélio argumenta, e com razão, que o MDB tem seus votos certos em Major Vieira. Se a prisão do atual prefeito Orildo Severgnini mudará esse eleitorado, é uma incógnita. O próprio Hélio se mostrou condescendente com Orildo, ao afirmar que ele é vítima de injustiça. Quantos eleitores do MDB pensam como ele? Quem tem trilhado os caminhos de Major Vieira, ouvido o eleitor, trocado impressões, como é o caso de Hélio, deve ter uma ideia de resposta a essa pergunta.

 

 

 

 

 

 

 

FICA PRA DEPOIS

O orçamento para 2021 da prefeitura de Canoinhas dorme nos escaninhos da Câmara de Vereadores há semanas. Aparentemente o presidente Paulinho Basilio (MDB) vai deixar para depois das eleições, já com o resultado das urnas consolidado.

 

 

 

 

 

 

PELAS REDES

Ivan Krauss (PRTB) postou fotos de visita ao distrito de Marcílio Dias. “Hoje foi o dia de marcar presença nesse Distrito muito querido por todos nós – Marcílio Dias. Revivemos muitas lembranças, muitas histórias nesse aconchegante lugar. O futebol, as empresas, o polo econômico, a ferrovia e estação de trem e as famílias – quem nunca passou por Marcílio Dias e viajou no tempo vivendo todas essas lembranças?”, escreveu.

 

 

 

 

 

Beto Passos (PSD) postou vídeo sobre sua visita aos moradores do Campo d’Água Verde. “Obrigado às famílias canoinhenses pela acolhida no Campo d’Água Verde nos últimos dias. Contamos com a sua ajuda para continuarmos trabalhando por mais quatro anos por cada um de vocês!”, escreveu.

 

 

 

 

 

 

 

Já Norma Pereira (PSDB) fez live neste domingo, dia 1º, abordando diferentes temas. “Temos um projeto que realmente fará história. São propostas que perdurarão pelos próximos cem anos”, disse.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TRANSPORTE

O Senado deverá votar esta semana projeto de lei que propõe a obrigatoriedade de licitação para o transporte rodoviário interestadual. A proposta, de autoria do senador Marcos Rogério (DEM-RO) e relatada por Acir Gurgacz (PDT-RO), tem apoio de outros senadores e pode ser incluída na pauta de votação da semana, que será definida na reunião de líderes.

 

 

 

 

Atualmente, o poder público concede a outorga do transporte interestadual para empresas privadas por meio de uma autorização simples, que não requer licitação e depende da vontade do gestor.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NO AR

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) colocou em consulta pública a abertura de novos 360 canais de rádio em frequência modulada, conhecida popularmente como FM. O objetivo é abrir espaço para que emissoras que hoje transmitem em ondas moduladas (AM) migrem para a nova faixa.

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