Operação contra produtores de fake news, gabinete do ódio e reação do governo em destaque nos jornais desta quinta

28 de maio de 2020

 

 

Folha de S.Paulo

Inquérito do Supremo fecha cerco contra ‘gabinete do ódio’

Ao determinar medidas contra políticos, empresários e ativistas bolsonaristas nesta quarta (27), o ministro Alexandre de Moraes (STF) citou a suspeita de participação do chamado “gabinete do ódio” (grupo de servidores lotados na Presidência da República) em um esquema para disseminar notícias falsas e ofensas contra autoridades e instituições, entre elas a própria corte.

 

Na decisão em que autoriza a Polícia Federal a cumprir mandados de busca e apreensão contra os alvos do chamado inquérito das fake news, o ministro do Supremo diz, com base nos relatos de congressistas, que os investigados teriam ligações com o gabinete.

 

 

 

 

 

  • Em reação, governo cogita não acatar atos da corte
  • PGR foi contra os mandados e se diz surpreendido
  • Para 61% dos que viram vídeo, Bolsonaro quis interferir na PF
  • Doria permite reabrir parte do comércio na capital a partir de junho
  • Shoppings preveem movimento até 50% menor na retomada
  • Tuíte questionado faz Trump ameaçar fechar redes sociais

 

 

 

 

 

O Estado de S.Paulo

Planalto contesta STF após operação contra fake news e alvos bolsonaristas

Numa operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal, a PF apreendeu documentos, computadores e celulares em endereços de 17 pessoas suspeitas de integrar uma rede de ataques a integrantes da Corte e convocou oito deputados bolsonaristas a depor. Considerada “abusiva” pelo Palácio do Planalto, a ação da PF tem como alvo o “gabinete do ódio” – grupo comandado por Carlos Bolsonaro, filho do presidente – e estremeceu ainda mais a relação entre a Corte e o Planalto. No despacho que ordenou a operação, Moraes definiu o gabinete do ódio como “associação criminosa”. A quebra do sigilo bancário e fiscal de empresários abrange o período entre julho de 2018 – período da campanha eleitoral para a Presidência da República – e abril de 2020. Em contra-ataque ao STF, Bolsonaro reuniu-se emergencialmente com ministros. Ele planeja pedir habeas corpus preventivo para Abraham Weintraub, após o ministro da Educação ser convocado por Alexandre de Moraes para explicar sua fala envolvendo o STF na reunião ministerial de 22 de abril.

 

 

 

 

  • Shoppings e lojas devem reabrir na capital em junho
  • Em 2 meses, País perde 1,1 milhão de vagas formais
  • TCU barra publicidade do BB em site suspeito
  • EUA chegam a 100 mil mortes por covid

 

 

 

 

 

O Globo

Operação da PF aponta suspeita de financiamento ao ‘gabinete do ódio’

A Polícia Federal cumpriu ontem 29 mandados de busca e apreensão do inquérito que apura divulgação de fake news e ataques aos ministros do STF, que incentivam “a quebra da normalidade institucional e democrática”. Ao ordenar a ação, o ministro do STF Alexandre de Moraes menciona o “gabinete do ódio” como uma associação criminosa que dissemina notícias falsas. Entre os alvos da PF estão aliados e apoiadores do presidente Bolsonaro, como o ex-deputado Roberto Jefferson, o blogueiro Allan dos Santos, a ativista Sara Winter e os empresários Luciano Hang, das lojas Havan, e Edgard Corona, das academias Smart Fit. Moraes aponta que os empresários podem ter financiado a rede de desinformação e, por isso, Hang, Corona e mais dois investigados terão seus sigilos bancários e fiscais quebrados desde o período eleitoral em 2018. Corona pediria dinheiro, no grupo Brasil 200 Empresarial, para impulsionar mensagens contra o Legislativo. Os investigados negam as acusações. Oito parlamentares do PSL, como Carla Z ambel lie Bia K icis, irão depor à PF. O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao STF a suspensão do inquérito.

 

 

 

 

 

 

  • Assessor acusa ex-secretária da Saúde
  • STJ decide que investigação do caso Marielle continua no Rio
  • TCU proíbe anúncios do Banco do Brasil em sites suspeitos

 

 

 

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