Entre a terça-feira, 12, e esta quinta-feira, 14, a MWV Rigesa, de Três Barras, capacita professores para trabalharem com o Programa Aprendendo com a Árvore (Paca) nas escolas da rede pública de Canoinhas, Três Barras e Paulo Frontin.
Segundo a gerente de Comunicação Corporativa da MWV Rigesa, Cynthia Wolgien, a divulgação do projeto para 2015 já lança um olhar para o futuro. Em 2016, o programa deve mudar para ficar ainda mais próximo das escolas. “Nosso objetivo é tornar o Paca um programa ainda mais abrangente, melhorando a comunicação entre as escolas.
Vamos criar a Rede Paca Virtual, para que os professores possam receber os conteúdos com maior regularidade.”
Neste modelo, Cynthia conta que pretende-se ouvir mais os professores e secretários para fazer o Paca diferente e ainda mais efetivo. “É hora de continuarmos e evoluirmos.”
Neste ano, algumas escolas participarão de um projeto piloto que visa introduzir as mudanças. “Vamos colocar todos os professores juntos em um ambiente virtual e colher os frutos dessa aproximação”, explica Cynthia.
O PROJETO
Criado com o objetivo de conscientizar crianças para a prática de ações que preservem o meio ambiente, o Programa Aprendendo Com a Árvore (Paca) foi criado em 1994 nas escolas de ensino fundamental de Três Barras.
Uma das maiores ambições do Paca é promover quebras positivas em paradigmas estabelecidos, influenciar políticas públicas, inserir novos conceitos e mudar, mesmo que apenas um pouco, a realidade da região.
Desenvolvido em uma época em que pouco se falava de responsabilidade ambiental, o projeto começou em Três Barras e se espalhou por mais nove cidades de Santa Catarina. O foco de atuação, desde o início, sempre foi a prevenção, trabalhando com o público que vai efetivamente decidir como preservar, cultivar e usufruir nossos recursos ambientais: as crianças.
Entre as diversas atividades desenvolvidas com os alunos no Paca está a criação da Cipa (Comissão Interna de Prevenção Ambiental) – formada pelos próprios alunos, por meio da qual pretende-se executar ações de conscientização entre os colegas e na própria comunidade na qual a escola funciona.
“Não temos a dimensão do impacto positivo do Paca. Ainda temos muitos frutos a colher, mas sabemos que estamos no caminho certo”, conclui Cynthia.
Fotos: Rodrigo Rosa/Divulgação