22 de setembro de 2020
Folha de S.Paulo
Brasileiro é dos que mais sentem a ‘inflação da covid’
O Brasil é um dos países nos quais as mudanças nos hábitos de consumo durante a pandemia do coronavírus mais pressionaram o custo de vida das famílias.
É isso o que mostra estudo do economista argentino Alberto Cavallo, professor da escola de negócios da Universidade Harvard, que comparou a inflação causada especificamente pelas consequências da crise sanitária com a variação capturada pelos índices de preços ao consumidor existentes.
Entre 18 nações emergentes e desenvolvidas analisadas pelo pesquisador, o Brasil registrou a maior disparidade entre o que ele batizou de “inflação da Covid” e o indicador oficial (o IPCA), em maio.
A diferença, no caso brasileiro, foi de 0,88 ponto percentual entre os dois índices acumulados em 12 meses, ante 0,82 ponto percentual nos Estados Unidos e no Uruguai. Em terceiro lugar, aparece a Coreia do Sul, com 0,49 ponto percentual.
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O Estado de S.Paulo
Pantanal tem maior número de incêndios em duas décadas
O ano de 2020 já registrou o maior número de queimadas no Pantanal desde o início da série histórica medida pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em 1998. De 1.º de janeiro até ontem, o bioma teve 16 mil focos de incêndio – 5,9 mil em setembro. Antes disso, o ano com mais registros foi o de 2002, com 12,5 mil focos. A maior planície inundável do planeta, com cerca de 150 mil km² entre MT e MS, já teve 1,7 milhão de hectares queimados. Os efeitos das queimadas no Pantanal e na Amazônia são sentidos em pelo menos outros cinco países. A nuvem de fumaça já tem quase 5 mil km² e, segundo especialistas, pode chegar a 8 mil km². Em audiência no STF, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, disse que os focos de incêndio são fenômeno natural, minimizou a alta de desmates e atribuiu as críticas a uma tentativa de derrubar o governo. O general afirmou que números “fabricados e manipulados” são usados para apresentar o País como “vilão”.
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O Globo
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