Primeiro super-herói negro da Marvel ganha seu filme solo
Desde sua criação, em 1966, por Stan Lee e Jack Kirby, Pantera Negra é um marco para os quadrinhos, sendo não apenas o primeiro herói negro. É, também, africano e rei da nação mais tecnologicamente avançada do mundo, Wakanda. Ele surgiu no auge das manifestações pelos direitos civis da população afro-americana. Após 50 anos, o personagem passa a ser uma referência também nos cinemas como o primeiro protagonista negro de um filme da Marvel Studios. Assim, o longa representa algo maior que a temática de super-herói e as cenas de ação comuns no gênero.
Para se ter ideia, em 2017 foi compartilhado o vídeo de um grupo de amigos celebrando o pôster e o filme, cujo elenco é composto quase integralmente por astros negros. Um dos rapazes comenta: “Nós estamos vendo esse pôster incrível e a nossa conclusão é que essa é a sensação que os brancos têm o tempo todo, desde o começo do cinema. Isso que sentimos é empoderamento e representatividade”. O vídeo viralizou, recebendo mais de 120 mil curtidas.
Isso confirma a frase do crítico de cinema Éric Rohmer: “todo filme é um documento de sua época”. Com Pantera Negra, que estreou nesta quinta-feira, dia 1º, no CineMax Canoinhas, um público carente por boas histórias protagonizadas por negros se satisfaz com um personagem que os representa.
Na aventura filmada por Ryan Coogler, a tarefa de T’Challa/Pantera Negra é manter sua nação coesa, após a morte de seu pai, o antigo rei – como visto em Capitão América: Guerra Civil (2016). Mas um vilão interessado nas riquezas de Wakanda, o Garra Sônica, abalará a paz de T’Challa, que precisa ainda deter a crueldade de um conterrâneo vingativo, Erik Killmonger.
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