Segunda-feira, 6 de janeiro de 2020
O Globo
Manchete: Construção civil deve crescer 3% e criar 150 mil vagas este ano
Setor se beneficia de melhora da confiança, juro menor para financiamento e inflação sob controle
Depois de amargar queda de 30% entre 2014 e 2018, o setor da construção civil prevê retomada mais consistente este ano, com expansão prevista de 3% e potencial de criação de 150 mil postos de trabalho. Para economistas e entidades do setor, a projeção reflete a expectativa de melhora da economia e dos investimentos. Além disso, a inflação sob controle e a redução dos juros para financiamento habitacional estimulam o segmento. De janeiro a setembro, os lançamentos de imóveis no Rio cresceram 30,6%. Em São Paulo, a alta foi de 22,8% no período.
O gerente de tecnologia Marcos Vinicius, de 40 anos, investiu R$ 60 mil na reforma de sua casa em São Bernardo do Campo. Trocou o piso da residência, cobriu parte da garagem e ampliou a área de lazer. PÁGINA 15
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Folha de S. Paulo
Manchete: Irã deixa; Iraque pode expulsar EUA
Países reagem a assassinato de general iraniano, e Trump volta a fazer ameaças
O governo iraniano anunciou neste domingo (5) que o país vai deixar de cumprir as exigências do acordo nuclear assinado em 2015, colocando assim um ponto final no pacto.
Na prática, isso significa que o Irã não limitará mais o grau de enriquecimento de urânio que pode utilizar e nem o número de centrífugas que tem direito.
“O Irã vai continuar seu enriquecimento nuclear sem limitações e baseado apenas em necessidades técnicas”, afirma o comunicado divulgado pela TV estatal.
A reunião do governo para tratar do acordo nuclear havia sido marcada anteriormente, mas a discussão ganhou novos contornos depois que um ataque americano matou, em Bagdá, o general Qassim Suleimani, principal comandante militar iraniano.
O ataque piorou ainda mais a já conturbada relação entre Teerã e Washington e também fez crescer os temores de um novo conflito na região. MUNDO A7 E A8
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Iraque exige saída de tropa dos EUA; Irã deixa acordo nuclear
Medidas foram resposta ao assassinato de general iraniano em Bagdá na sexta-feira ordenado por Trump
O Parlamento do Iraque exigiu a retirada de tropas dos EUA do país. A decisão de expulsar os 5,2 mil militares americanos foi uma resposta ao ataque que matou o general iraniano Qassim Suleimani, em Bagdá, na sexta-feira, e depende agora da assinatura do premiê Adel Abdul Mahdi. Como foi ele que recomendou a resolução aos deputados, não deve haver objeção. Também ontem, o governo do Irã suspendeu o acordo nuclear de 2015. Teerã declarou que seu trabalho de enriquecimento de urânio não terá mais restrições. Firmado com EUA, França, Reino Unido, Alemanha, Rússia e China, o pacto vinha sofrendo golpes desde 2018, quando Donald Trump retirou seu país dele, e limitava o enriquecimento de urânio a 3,6%. Para ser usado em bomba atômica, o material precisa ser enriquecido até 90%. PÁGINAS A6 E A7
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