Sábado, 25 de julho de 2020
O Globo
Manchete: Sob pressão, presidente do Banco do Brasil se demite
Rubem Novaes resistia a ação incisiva, como a da Caixa, para cortar juros
O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, entregou o cargo em carta ao presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes. A saída se dará em agosto, sem que tenha conseguido privatizar o banco, seu maior desejo. Novaes estava sob pressão de Bolsonaro para ter ação mais incisiva, como a Caixa, que cortou juros e tem servido de vitrine para ações do governo. Ele argumentava que o BB é empresa de capital aberto. Novaes, que vivia atrito com o TCU, será assessor de Guedes, que deve buscar a solução para substituí-lo. PÁGINA 25.
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Folha de S. Paulo
Manchete: Coronavírus faz SP adiar Carnaval nas ruas e no Anhembi
Desfile poderá acontecer em maio ou junho; Parada LGBT deste ano é suspensa, e edição de 2021 será em novembro
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), anunciou ontem o adiamento do Carnaval de 2021 por causa da pandemia. Nem escolas de samba nem blocos de rua desfilarão em fevereiro.
A parada o Orgulho LGBT presencial de 2020, que já havia sido transferida do primeiro para o segundo semestre, também foi cancelada. A próxima edição deverá ser em novembro de 2021.
Os dois eventos, junto com GP Brasil de F-1, que saiu do calendário deste ano por decisão dos organizadores da categoria, são os que mais trazem turistas à capital.
O adiamento foi dicutido em reunião entre a Liga das Escolas de Samba e Covas na quinta (23). “Tanto as escolas de samba quanto os blocos entenderam a inviabilidade de organização para fevereiro”, disse o prefeito.
A data oficial do Carnaval no ano que vem será definida em conjunto com as agremiações e com outras cidades paulistas que também organizam eventos.
Para os blocos, que levaram 15 milhões às ruas neste ano, o prejuízo maior é cultural e emocional. SAÚDE B1
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Risco de contágio e filhos sem aula complicam volta ao trabalho
Ansiedade domina profissionais no retorno ao escritório; maioria diz querer voltar, mas parte teme pelo emprego se recusar
Para boa parte dos trabalhadores, a volta ao trabalho presencial, cogitada por muitas empresas, é considerada prematura e desperta o receio de que a recusa resulte em demissão. Pesquisa da consultoria de RH Adecco, a pedido do Es
tadão, constatou que, entre os 4.244 ouvidos, 55,68% gostariam da volta ao trabalho presencial. Os demais se dividem entre os que não querem voltar por medo de contaminação (7,70%), os que se adaptaram ao home office (7,12%), os que não quiseram voltar, mas foram obrigados (1,04%) e os que voltariam, mas com jornada reduzida e em dias alternados (28,46%). O perfil de mais da metade dos ouvidos é de funcionários de baixo escalão de áreas de atendimento e administração. Aspectos como não ter com quem deixar os filhos também pesam entre os que preferem o home office. Empresas como Google e Twitter e a brasileira XP Inc. deram aos funcionários o poder de decidir se voltam ao trabalho presencial ou não. No Twitter, poderão ficar só em casa, caso queiram.
ECONOMIA PÁGS. B6 E B7
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