9 de outubro de 2020
Folha de S.Paulo
Rejeição a Russomanno sobe, e disputa paulista se acirra
Os números divulgados nesta quinta-feira (8) pelo Datafolha refletem a primeira volta de uma corrida que, cada vez mais, se define na última curva.
Tanto nos pleitos presidenciais de 2014 e 2018 quanto nos municipais de 2016, boa parte dos eleitores —média de 1 em cada 4, segundo levantamentos do Datafolha— escolheu seu candidato apenas a uma semana da eleição.
Neste início de campanha, nomes com recall levam vantagem. A partir de agora, com o início do horário eleitoral nesta sexta-feira (9), intensificação de noticiário e debates, o repertório do eleitor recebe a influência de outras variáveis, e novos atores tornam-se conhecidos. Sobre essa imagem, a população deposita atributos e expectativas.
Em São Paulo, com pouco mais de uma semana de campanha e o primeiro debate transmitido pela TV, já se percebe crescimento do interesse pela eleição, maior conhecimento dos candidatos e oscilações nas curvas de intenção de voto, que, se mantidas nas próximas pesquisas, podem projetar mudanças ao longo do processo, como em anos anteriores.
Com variação negativa, Celso Russomanno (Republicanos) vê sua distância diminuir para Bruno Covas (PSDB), em um empate técnico no limite da margem de erro. O deputado federal mantém apoio em estratos do eleitorado de alto peso quantitativo como os que têm renda de até dois salários mínimos, grupo que almeja alcançar com o “auxílio emergencial paulistano”.
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O Estado de S.Paulo
Varejo surpreende e vendas superam fase pré-pandemia
As vendas do varejo registraram em agosto o quarto crescimento consecutivo (3,4% em relação a julho) e o maior volume da série histórica do IBGE, iniciada em janeiro de 2000. O setor superou em 8,2% as vendas de fevereiro, antes da chegada da covid-19. A combinação do pagamento do auxílio emergencial por parte do governo com mudanças nos hábitos de consumo provocadas pela pandemia criou uma espécie de bolha de crescimento em meio à crise econômica do País. Esse crescimento, porém, não é regular. As vendas de móveis e eletrodomésticos estão 24,2% acima do nível pré-pandemia e as de materiais de construção, 19,2%. O desempenho do segmento de automóveis, no entanto, está 12,9% abaixo do de fevereiro. E as vendas de livros e materiais de papelaria estão quase 40% menores do que antes da covid-19. Para analistas, como o consumidor não está gastando com serviços, sobram recursos para compra de alimentos, eletrodomésticos e materiais de construção.
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O Globo
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