Pesquisa Datafolha diz que aprovação de Mandetta é de 76% e ‘orçamento de guerra’ passa na Câmara

Sábado, 4 de abril de 2020

 

 

O Globo

 

 

Manchete: Aprovado por 76%, Mandetta diz que ‘médico não abandona paciente’

Maioria acha que Bolsonaro atrapalha, diz Datafolha Ministro recebe apoio de líderes da Câmara e do Senado Número de mortes cresce 290% em uma semana

Alvo de críticas do presidente Jair Bolsonaro, mas com seu desempenho no combate ao coronavírus considerado ótimo ou bom por 76% dos brasileiros, segundo pesquisa do Datafolha, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, reafirmou ontem que não pretende deixar o cargo: “Médico não abandona paciente”. E, para ele, o paciente agora é o Brasil. A atuação de Bolsonaro na crise é aprovada por apenas 33% dos entrevistados; 51% acham que o presidente mais atrapalha que ajuda. O ministro recebeu apoio dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, e de governadores. O governo federal avalia afrouxar o isolamento social em cidades pequenas e médias com baixo índice de incidência de Covid-19, mas espera aval de Mandetta. Em uma semana, o número de mortes pela doença cresceu 290% no país. PÁGINAS 4 E 8

 

Testagem 24 horas por dia

LABORATÓRIO DA UFRJ FAZ 280 TESTES POR DIA E CORRE PARA CHEGAR A 10 MIL AO MÊS

 

O luto no isolamento

SEM VELÓRIO E COM CAIXÕES LACRADOS, VÍTIMAS TÊM DESPEDIDA AINDA MAIS TRISTE

 

 

Proteção do jeito que dá

CARIOCAS IMPROVISAM MÁSCARA PARA CIRCULAR COM MAIS SEGURANÇA PELAS RUAS

 

 

 

  • Redes sociais ampliam exclusão de mensagens
  • Proposta do ‘Orçamento de guerra’ passa na Câmara
  • A convite do Globo, quatro poetas criam versos inspirados no isolamento
  • Talles Magno: Paralisação facilita recuperação, mas dificulta venda de vascaíno

 

 


 

 

Folha de S. Paulo

 

 

Manchete: Pasta de Mandetta tem 76% de aprovação; Bolsonaro, 33%

Avaliação do presidente é melhor entre quem ganha de 2 a 10 salários mínimos, aponta Datafolha

O Ministério da Saúde, conduzido por Luiz Henrique Mandetta, apresenta desempenho bom ou ótimo na gestão da crise do coronavírus para 76% dos brasileiros, aponta o Datafolha – um salto de 21 pontos em relação ao levantamento anterior.

A aprovação de Jair Bolsonaro na emergência sanitária ficou estável (35% para 33%), e a reprovação, antes em 33%, chegou a 39%. A avaliação positiva é maior entre quem ganha de 2 a 5 salários mínimos (35%) e na faixa entre 5 e 10 salários (36%).

Foram ouvidas, por telefone, 1.511 pessoas entre quarta e ontem. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.

Nos últimos dias, Bolsonaro se chocou com o ministro ao insistir na crítica ao isolamento social e na defesa da reabertura do comércio.

O presidente também está em atrito com os estados. O governador de São Paulo, João Doria, pediu que a população não seguisse as orientações do Planalto e fez campanha para todos ficarem em casa. Segundo o Datafolha, 57% concordam com Doria.

Para 51% dos entrevistados, Bolsonaro mais atrapalha do que ajuda no combate ao vírus. PODER A4 E AA6

 

 

 

  • Por 2 anos, vamos ter aberturas e isolamentos
  • Maia e Alcolumbre recusam Planalto e cortejam ministro
  • “Médico não abandona paciente”, diz Mandetta sobre pedir demissão
  • Destruíram minha vida, afirma professora que fez apelo a Bolsonaro
  • Orçamento de vírus passa na Câmara e vai ao Senado
  • Covid-19 deve levar à pior década do país na economia
  • Estudantes da rede estadual de SP terão aulas ao vivo pela TV
  • Transporte público tem perda de 62% dos passageiros
  • Após dormir em Cumbica, família é acolhida por casal
  • Senado proíbe despejo e prisão por atrasar pensão
  • Paraisópolis contrata o próprio serviço médico
  • Home office durante pandemia pode levar à exaustão
  • Grupos de teatro infantil liberam peças no Youtube
  • Academia em casa é saída para manter saúde física e mental
  • Dono de hits do soul, cantor Bill Withers morre aos 81 anos
  • Siga a etiqueta das videoconferências e evite cometer gafes
  • Escritores discutem como o isolamento afeta a criatividade
  • Apenas o álcool 70% é eficaz?
  • Preciso comprar máscaras para me proteger?
  • Governo lança app para pagamento de auxílio emergencial de R$ 600 na terça (7)
  • Aumento de casos na Grande São Paulo começa a saturar os hospitais particulares
  • Série aborda a fome na pandemia e suas consequências

 

 


 

 

O Estado de S. Paulo

 

 

Manchete: Deputados aprovam ‘orçamento de guerra’ para enfrentar crise

Dispositivo que separa despesas emergenciais vai vigorar durante estado de calamidade

O plenário da Câmara aprovou a proposta de emenda à Constituição apelidada de “orçamento de guerra”. A PEC cria uma espécie de orçamento paralelo para separar as despesas emergenciais que serão feitas para o enfrentamento da covid-19. O dispositivo vai vigorar durante estado de calamidade pública, até 31 de dezembro. Foram 505 votos a favor e 2 contra no primeiro turno – resultado maior que o da reforma da Previdência – e 423 votos a 1 no segundo turno. Para ser aprovada, uma

PEC precisa de pelo menos 308 votos. Dois destaques foram rejeitados. A proposta cria um “Comitê de Gestão da Crise”, responsável por aprovar as ações do regime emergencial. O presidente Jair Bolsonaro vai presidir o comitê, que será formado pelos ministros da Secretaria-Geral da Presidência da República, da Saúde, da Economia, da Cidadania, dos Transportes, da Agricultura e Abastecimento, da Justiça e Segurança Pública, da Controladoria-Geral da União e Casa Civil. A proposta original protocolada na Câmara previa a participação de quatro senadores e de quatro deputados, mas sem direito a voto. Isso, porém, foi retirado do texto. ECONOMIA PÁG. B2 E B4

 

 

  • Cresce aval a governadores e a Mandetta; Bolsonaro cai
  • Bolsa, em baixa, tem novo recorde de pessoas físicas
  • Uma quarentena breve na periferia
  • Parque Olímpico do Rio pode virar hospital
  • Corte na Capes afeta pesquisa antivírus
  • EUA irritam aliados por compra de máscaras
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