Três homens foram mortos após troca de tiros com policiais na madrugada de sábado, 11, em São João Batista
A Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) sediada em Florianópolis concedeu entrevista na manhã desta terça-feira, 14, para falar sobre a abordagem a uma quadrilha de caixeiros na madrugada de sábado, 11, em São João Batista, na Grande Florianópolis. Para a Polícia, há fortes indícios de que seja a mesma quadrilha que assaltou a agência da Caixa Econômica de Papanduva na semana passada.
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A Deic desconfia que pelo menos seis ataques em Santa Catarina e Rio Grande do Sul podem ter sido cometidos desde 2016 pela quadrilha que trocou intenso tiroteio com a Polícia em São João Batista. Na ação, em frente ao Banco do Brasil, três bandidos foram surpreendidos pela polícia e morreram no confronto. Dois policiais civis ficaram feridos, entre eles o delegado Anselmo Cruz.
A Deic apurou que a base do bando seria principalmente o Rio Grande do Sul, mas contaria com conexões e comparsas em Santa Catarina.
As pistas apuradas pela polícia indicam mais dois assaltos grandes em São João Batista em 2016, um contra o Supermercado Koch e outro contra a Caixa Econômica Federal. No Rio Grande do Sul, os mesmos assaltantes são investigados por roubos a bancos em Parobé e Nova Hartz.
A quadrilha tinha como marca utilizar diversos homens e dar tiros contra postos policiais com fuzis e metralhadoras. A preferência era por agências da Caixa Econômica Federal. Na fuga, os bandidos costumavam queimar carros para não deixar pistas ou provas.
“Tratam-se de assaltantes extremamente perigosos, violentos, que fazem reféns e agem com ameaças. Os policiais civis arriscaram a sua vida em defesa da sociedade de São João Batista e da sociedade catarinense. O recado que eu dou é que aqui em Santa Catarina marginais não vão se criar”, disse Adriano Bini, diretor da Deic, durante a entrevista coletiva.
Com informações do Diário Catarinense