Polícia flagra crimes ambientais em período de Piracema na região

No fim de semana foram pelo menos três ocorrências com flagrante de pesca ilegal registradas em Canoinhas e Rio Negrinho                                                  

 

A 3ª Companhia do 2º Batalhão de Polícia Militar Ambiental, sediada em Canoinhas, além de ações de polícia ostensiva e fiscalizações, está realizando neste período de veraneio, operações de caça e pesca, com o principal objetivo de observar a presença de veranistas e ainda prevenir e coibir crimes ambientais, principalmente pesca predatória em período de Piracema. Neste final de semana, a PM Ambiental realizou operações de pesca, que resultaram em apreensão de vários petrechos proibidos.

 

 

Na sexta-feira, 2, na Represa Volta Grande, interior do município de Rio Negrinho, foram abordados vários veículos e pessoas. Em um dos carros foi flagrado o uso de petrechos proibidos de pesca, sendo uma rede, dois covos e cem boias loucas. Também havia no local 8kg de peixes nativos oriundos da pesca predatória, das espécies traíra, bagre, lambari e cará. Todo o material foi apreendido e o responsável foi identificado e responderá pelo crime ambiental.

 

 

No sábado, 3, uma guarnição da Polícia Militar Ambiental de Canoinhas, em fiscalização à noite, fez rondas ostensivas na localidade de Santa Leocádia, próximo ao rio Iguaçu, a fim de fiscalizar a prática de pesca ilegal. Encerradas as rondas a guarnição fez policiamento aquático no Iguaçu e no rio Paciência, onde localizou sete redes armadas, que juntas mediam 195 metros. Apenas uma delas media 110 metros e havia peixes nativos presos, sendo três dourados e dois cascudos. Diante da situação, as redes foram recolhidas e os peixes nativos devolvidos ao rio.

 

 

Já no domingo, 4, também na represa Volta Grande, em Rio Negrinho, 75 redes de pesca foram encontradas armadas, totalizando 750 metros e também uma quantia de 220 boias loucas.

 

 

Todo o material encontrado foi apreendido, sendo que as armadilhas de pesca serão destruídas, os peixes enterrados e os responsáveis responderão pelo crime ambiental. Todos os peixes encontrados nas redes foram devolvidos a água pelos policiais.

 

 

“Vale lembrar que ainda estamos no período de defeso, quando os peixes estão protegidos para reprodução, e a Polícia Militar Ambiental continuará realizando operações de caça e pesca em toda área de abrangência da 3ªCia/2ºBPMA”, reforma a corporação em nota.

 

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