30 de abril de 2020
Folha de S. Paulo
Supremo veta posse na PF de amigo de Bolsonaro, que fala em recorrer
O presidente Jair Bolsonaro desautorizou nesta quarta-feira (29) a AGU (Advocacia-Geral da União) e disse que vai recorrer da decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes que impediu a posse do delegado Alexandre Ramagem no comando da Polícia Federal.
Mais cedo, a AGU divulgou nota pública na qual afirmou que não recorreria da suspensão da posse.
“É dever dela [AGU] recorrer”, disse Bolsonaro. “Quem manda sou eu e eu quero o Ramagem lá”, disse Bolsonaro, que momentos antes, em solenidade no Palácio do Planalto, havia afirmado que seu sonho de nomear o delegado para o cargo de diretor-geral “brevemente se concretizará”.
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O Estado de S.Paulo
Bolsonaro pressiona Receita para atender igreja
O presidente Jair Bolsonaro se reuniu na última segunda-feira, 27, no Palácio do Planalto com o deputado federal David Soares (DEM-SP), filho do missionário R. R. Soares, e com o secretário especial da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, no encontro, a portas fechadas, o presidente cobrou uma solução para dívidas tributárias que as igrejas possuem com o Fisco. Bolsonaro já ordenou à equipe econômica “resolver o assunto”, mas a queda de braço continua por resistência do órgão.
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O Globo
STF impede nomeação de Ramagem para a PF
O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes suspendeu a indicação de Alexandre Ramagem, amigo dos filhos do presidente Bolsonaro, ao cargo de diretor-geral da Polícia Federal. Ramagem volta a dirigir a Abin. Mas, na posse de André Luiz Mendonça no Ministério da Justiça, Bolsonaro afirmou que é “um sonho” ter Ramagem à frente da PF e vai insistir na sua nomeação. Apesar de a Advocacia-Geral da União ter divulgado nota descartando recurso, o presidente disse, ao voltar para o Alvorada, que vai recorrer: “Quem manda sou eu”. Michel Temer e Dilma Rousseff também tiveram nomeações barradas.
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