Povo paga conta por decisões equivocadas do Governo

O Governo gasta demais, toma decisões econômicas equivocadas, ilude o País para garantir a reeleição e quem paga a conta é o lado mais fraco sempre – o trabalhador assalariado que, sim, vai sentir a mordida de 0,2% da CPMF tanto quanto o empresário, que se vira em dez para pagar a infinidade de tributos que já existem. Agora vão acumular mais um.

    Enquanto isso, o Governo não se mexe para explicar para que raios servem, afinal, o Ministério da Pesca, da Igualdade Racial ou o dos Direitos da Mulher. Por que, afinal, mantém uma pasta da Agricultura e uma do Desenvolvimento Agrário?

    Explica, muito menos, porque os senadores estão trocando a frota de Fluences com dois anos de uso por uma frota de Sentras zero quilômetro. Cancelou, mas não justificou, tampouco, a troca da prataria do Palácio do Planalto ao custo de R$ 215 mil.

    O Governo é perdulário e quando precisa levantar fundos assalta o bolso do brasileiro. Governador Raimundo Colombo (PSD) está contra a volta da CPMF. Por medo de rebelião, Dilma promete mandar parte do arrecadado com o tributo direto para os Estados. Agora, quem era contra tende a pressionar seus deputados e senadores a aprovarem o pacote de ajuste fiscal. Atitude que não pode ser condenada. A União esbanja e os Estados e Municípios sentem a crise que para a ilha da fantasia chamada Brasília é abstrata. Existe somente para o resto do Brasil, inclusive nos municípios da nossa região, a maioria com as contas apertadas, escolhendo o fornecedor que será pago em dia. A jogada do Governo de dar migalhas aos governadores para forçar a aprovação da CPMF faz renascer a esperanças de muitos Estados, mesmo que com o gosto amargo do tributo.

 

Novo revés

Elói Quege (PP) sofreu novo revés na Justiça na semana passada. O Tribunal de Justiça de Santa Catarina negou liminar para que ele voltasse ao cargo. Seu recurso vai, agora, para o colegiado de desembargadores decidirem em plenário. Quege argumenta que tudo o que foi apontado de irregular está sendo sanado com sua anuência, portanto, não há motivo para afastá-lo. Oportunamente, Quege lembra que o Estado abriu processo seletivo para ACTs recentemente. Ou seja, na relação Estado/Município vale a máxima dos dois pesos, duas medidas.

 

coluna maior (1) Tendo ao centro o secretário regional Ricardo Pereira Martin, o deputado federal Mauro Mariani e o prefeito Beto Faria (todos do PMDB), políticos dos mais variados calibres brindam com chope de erva-mate a abertura da 20ª Fesmate na sexta-feira, 11, no Parque de Exposições Ouro Verde. Se na abertura não houve incidentes, no encerramento teve princípio de vaias quando o locutor pediu saudação à administração municipal.

Como em 2016 não haverá Fesmate, a festa deste fim de semana foi um termômetro para pré-candidatos testarem sua popularidade.

 

Vai ou não vai

Demonstrando ressentimento, Gil Baiano (PSDB) diz que desistiu de pleitear a Secretaria de Obras. “Noventa por cento de chance de eu não ir”, aposta. A reação tem seu motivo. Beto Faria tem dito à voz baixa que Bene Carvalho (PMDB) deixa a pasta somente se quiser.

 

Expectativa

Vereadores canoinhenses na expectativa de que a presidente Dilma sancione a janela de 30 dias antes de um ano das eleições municipais de 2016 para que possam trocar de partido sem perder o mandato. Câmara e Senado já endossaram o troca-troca. Precisando desesperadamente do Congresso Nacional, dificilmente Dilma não sancione a festinha.

 

Partido Novo

Com a aprovação do Partido Novo pelo Tribunal Superior Eleitoral na semana passada, um grupo de jovens de Canoinhas se articula para fundar o partido na cidade. E já avisam: pretendem ter candidatos a vereador e, quiçá, a prefeito a vice.

 

 

ENTÃO TÁ: Em resposta à pergunta pertinente da coluna passada Ricardo Pereira Martin diz que o EJA precisa de um ginásio de esportes porque tem Educação Física na grade curricular.

ESPERA AÍ: Vereador Abraão Mussi contesta o que diz o diretor do Samasa, Emilio Gazaniga, reproduzido na coluna passada. “Não saí mudo, fiz todos os questionamentos e ele disse que no momento não poderia me responder”, afirma. Nesta semana, todos os vereadores criticaram as atitudes de Gazaniga.

QUANTO CUSTA?: Um cedro centenário que caiu com a força do vento no pátio do Colégio Santa Cruz virou lenha para uma empresa de Três Barras.

OU É POR QUILO?: Questionado por membros da comunidade escolar, quem serrou a madeira disse que era ‘amigo da escola’.

DIREITO: Deputado Antonio Aguiar está lutando para aprovar projeto de lei que permite a mãe indicar, na hora de registrar seu filho, o nome do suposto pai, mesmo ele não reconhecendo a paternidade.

BELA VISTA DO TOLDO: Prefeito Gilberto Damaso está cobrando atendimento de segunda a sexta do Banco do Brasil.

 

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