Preconceitos diários de Canoinhas

Vivemos na era do “politicamente correto”, então, selecionamos alguns termos falados e ouvidos em Canoinhas que nos dias de hoje podem ser considerados preconceito, racismo, e as milhares de “fobias” alegadas pelos ditos movimentos sociais:

 

FAZENDO NEGRICE

Sim, essa expressão tem origem bem preconceituosa. E tem alguns similares do tipo “serviço de preto”.

Às vezes falada até por pessoas de pele negra que não estão nem aí, mas outros se sentem ofendidos.

 

NEGADA

Essa é muito comum em nossa cidade. Para a maioria é sinônimo de outras expressões como “galera”, “pessoal”, e também muito usada em Canoinhas como “cambada” e “tigredo”.

Para a maioria, não tem nada demais. Mas muitos se ofendem, até em publicações de nossa fanpage no Facebook.

 

TILANGA/TILANGO/TILANGUEDO

Termos muito comuns para se referir a pessoas de bairros mais pobres. Em outros lugares o mesmo grupo é chamado de “V1D4 L0K4”.

 

“VIADO”

Esse termo tem origem pejorativa contra os homossexuais. Mas atualmente, é aplicado entre amigos mesmo sendo heterossexuais. Não é difícil ouvirmos “uh, viado”, “mazé um viado mesmo”.

Em tempos como os atuais, essa palavra é raramente usada contra homossexuais. Pode dar um bom processo na justiça.

 

COLONO

Pode parecer estranho, já que não existe nenhum movimento social contra a “Colonofobia”. Mas é um grupo que sofre com certa discriminação.

Muitos por seu jeito de falar, de se vestir ou pelas mãos detonadas pelo trabalho pesado. Mas não é raro ouvirmos coisas como “coisa de colono”, “É um colono mesmo”, “Fazendo colonisse”, “Uh, colono”, entre outras.

 

O objetivo desta publicação, não é dizer o que devemos falar ou deixar de falar. E muito menos proibir essas expressões. Até porque fazer essas restrições não mudaria em nada na prática.

Em tempos como o de hoje, falar sobre essas coisas é como tentar desarmar uma bomba, pode explodir a qualquer momento.

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