Preços inflacionados para combater covid-19, avanço da doença além dos grupos de risco e aumento de mortes em destaque nesta segunda

13 de abril de 2020

 

 

Folha de S. Paulo

Governo paga até o triplo em itens para coronavírus

Durante a pandemia do novo coronavírus, o Ministério da Saúde tem pago variações de até 185% no preço de produtos necessários para abastecer redes públicas federal, estadual e municipal.

Análise de 34 contratos emergenciais assinados pela pasta desde o início da crise mostra que o órgão desembolsa a empresas distintas valores díspares para materiais com a mesma descrição técnica.

A maior diferença encontrada foi nas sapatilhas próprias para hospitais. O calçado feito de TNT é usado até o tornozelo para evitar que médicos, enfermeiros e pacientes carreguem microrganismos grudados nas solas para dentro das alas de tratamento.

O órgão pagou R$ 0,07 por cada par numa compra de 100 mil itens feita em 2 de março, antes da declaração de pandemia, com um fornecedor. Menos de um mês depois, no dia 26, assinou contrato com outra empresa, pagando R$ 0,20.

O cobiçado álcool em gel —que teve altas de até 300% no varejo de alguns estados, segundo os Procons– também está saindo mais caro para o governo. No início da crise, o frasco de 500 ml foi vendido à pasta por R$ 3,91; no início de abril, o valor pulou para R$ 6,68, aumento de 70%.

 

 

 

 

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O Estado de S.Paulo

País tem alta de 2 mil mortes por problemas respiratórios

O número de registros de mortes por insuficiência respiratória e pneumonia no Brasil teve um salto em março, contrariando tendência de queda que vinha sendo observada nos meses de janeiro e fevereiro. Foram 2.239 mortes a mais em março de 2020 do que no mesmo período de 2019, o que levanta a suspeita de que vítimas do coronavírus podem estar entrando nas estatísticas de outros problemas respiratórios.

 

 

 

 

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O Globo

Um quarto dos mortos por covid-19 já não faz parte de grupos de risco

No Brasil, um quarto dos mortos por Covid-19 desde o primeiro registro da doença no país não faz parte dos chamados grupos de risco — ou seja, 25% das vítimas fatais são pessoas com menos de 60 anos e sem comorbidades que agravam os sintomas. Esse número disparou nos últimos 15 dias, segundo levantamento do GLOBO feito com base em dados no Ministério da Saúde.

Até o dia 27 de março, apenas 11% dos óbitos foram vistos entre pessoas com menos de 60 anos, e somente 15% das vítimas fatais não apresentavam comorbidades. Agora, porém, esses índices aumentaram — 25% das mortes ocorrem entre pessoas com menos de 60 anos, e 26% dos óbitos foram em pacientes sem registro de doenças preexistentes, como diabetes, cardiopatias e pneumopatias.

 

 

 

 

 

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