Pressão dos Estados sobre o Governo, Paulo Guedes e assassinato de jornalista em destaque nesta sexta

14 de fevereiro de 2020

 

 

Folha de S.Paulo

Articulação ruim e falas de Guedes ameaçam agenda

Deputados e senadores dizem que ministro dá à oposição munição e oportunidades de obstrução de votações

As recentes declarações polêmicas do ministro da Economia, Paulo Guedes, irritaram a equipe do presidente Jair Bolsonaro e líderes de centro do Congresso. A avaliação é que as falas geram ambiente de tensão e tumultuam a tramitação de reformas.

Para assessores palacianos, as declarações atingem uma parcela do eleitorado de Bolsonaro e podem contribuir para aumentar na população a resistência à pauta econômica, uma vez que Guedes é o fiador do projeto liberal do governo.

Entre as medidas a serem debatidas por deputados e senadores —e de interesse do governo— estão as novas regras tributárias e a reforma administrativa.

As mudanças no plano de carreiras dos servidores públicos ainda nem foram apresentadas pelo governo. Bolsonaro disse que libera o texto na próxima semana.

 

 

  • Braga: Netto assume Casa Civil; Onyx vai para a Cidadania
  • Wajngarten propõe a comissão ceder firma a sua esposa
  • Jornalista brasileiro que cobria tráfico é morto no Paraguai
  • Setor de serviços recua 0,4% em dezembro, diz IBGE
  • BC contém alta de dólar, que fecha em R$ 4,34
  • Bancos ampliam linhas de crédito sem garantia

 

 

 

 

 

O Estado de S.Paulo

Em ano eleitoral, Estados pressionam por mais crédito com o aval da União

Guedes é pressionado por governadores e prefeitos de capitais para que governo federal avalize empréstimos; eles querem ampliar o limite estipulado em R$ 20 bilhões para 2019, quando a União precisou bancar R$ 8,35 bi em dívidas não pagas

 

Em ano de eleições, governadores e prefeitos de capitais têm pressionado o ministro da Economia, Paulo Guedes, para garantir que a União seja avalista de um limite maior de empréstimos que Estados e municípios possam tomar no mercado. O aval federal é vital para que estes entes obtenham crédito com juros menores. Os recursos podem ser usados, por exemplo, para tocar projetos de infraestrutura.

 

 

  • Dólar chega a R$ 4,38, mas cai após ação do BC
  • Câmara de SP aprova criação de Parque do Bexiga
  • Antártida passa dos 20ºC  pela primeira vez na história
  • Jornalista é morto a tiros na fronteira

 

 

 

 

O Globo

Com Braga Netto, militares ganham força no Planalto

A escolha do general Walter Souza Braga Netto para chefiar a Casa Civil marca um momento de guinada nas relações internas do Palácio do Planalto e na atuação do governo de Jair Bolsonaro. Chefe do Estado-Maior do Exército, Braga Netto foi incorporado à equipe por indicação dos também generais Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo, e Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Houve aval ainda do comando das Forças Armadas. Como Jorge Oliveira, da Secretaria-Geral, é major da reserva da Polícia Militar do Distrito Federal, todos os ministros que despacham no Planalto a partir de agora vieram da caserna.

 

 

  • Para segurar dólar após fala de Guedes, BC leiloa US$ 1 bi
  • Coronavírus: critério muda, e registros disparam
  • Secretário de justiça adverte Trump depois de tuíte sobre sentença
  • Antártica registra 20 graus de temperatura pela primeira vez
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