Além da rotineira fiscalização de documentação, os policiais mecânica dos caminhões
Na sexta-feira, 6, a base da Polícia Rodoviária Federal em Mafra, que fica no km 1 da BR 116, fez uma operação temática direcionada à fiscalização de veículos de carga. Dezenas de caminhões foram abordados e vários itens especialmente relacionados com a segurança foram alvo de atenção.
Além da rotineira fiscalização de documentação de porte obrigatório e da carga, os policiais verificaram o tempo que o condutor estava dirigindo, equipamentos obrigatórios, limites de peso e possível influência de álcool ou outras substâncias. O grande destaque da fiscalização foi a presença de mecânicos especializados que ajudavam os policiais a verificarem o correto funcionamento do sistema de freios, suspensão e direção dos caminhões. A atividade foi auxiliada pela concessionária Auto Pista Planalto Sul e já ocorreu em outros lugares, onde foram flagradas situações realmente perigosas como freios isolados e suspensões comprometidas por alterações.
Como a fiscalização era demorada, a PRF convocava os condutores profissionais para participarem de uma breve palestra, com apresentação de vídeos sobre direção perigosa, no intuito de sensibilizar os motoristas para as questões relacionadas à segurança do trânsito.
A operação contou com policiais do Paraná e de várias equipes da Concessionária Auto Pista Planalto Sul.
Ao final dos trabalhos foram contabilizados mais de cem caminhões fiscalizados. Dois foram recolhidos ao depósito e 15 tiveram seus documentos recolhidos por infrações diversas como tacógrafo sem a aferição do Inmetro e alteração nos sistemas de suspensão, por exemplo.
Houve duas infrações à legislação de transporte de produtos perigosos, oito infrações à legislação da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), 38 infrações ao Código de Trânsito Brasileiro e 30 toneladas de carga tiveram de ser transbordadas para outros caminhões para prosseguir viagem em razão de excesso de peso.
Ao final da operação, a PRF abordou um caminhão que transportava aproximadamente seis metros cúbicos de lâminas de madeira denominada Currupixá, sem Documento de Origem Florestal, caracterizando, em tese, crime ambiental. Foi acionada a Polícia Militar Ambiental para as providências cabíveis.