Prisão de Geddel, FGTS e projeto para extinção das secretarias regionais do estado, nas manchetes dos principais jornais desta terça-feira

04 de julho de 2017

 

 

Diário Catarinense

 

Projetos na Assembleia pedem a extinção das secretarias regionais

Três dos cinco maiores partidos da Assembleia Legislativa de Santa Catarina se posicionam contra o modelo de descentralização

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O Globo

 

Manchete : Prisão de Geddel aumenta pressão sobre Temer

É o segundo ex-ministro a ir para a cadeia; o primeiro foi Henrique Alves

Peemedebista é acusado de obstrução de Justiça por tentar impedir delações; investigação começou com depoimento de Joesley Batista

No momento em que a CCJ da Câmara começa a analisar a denúncia da PGR contra o presidente Michel Temer, pelo crime de corrupção passiva, a PF prendeu ontem o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), um dos mais próximos aliados do presidente e principal interlocutor do governo no Congresso até ser afastado do cargo, em novembro. Geddel é acusado de obstrução à Justiça, por ter tentado impedir delações do doleiro Lúcio Funaro e do deputado cassado Eduardo Cunha.

A PGR também prepara denúncia contra Temer pelo mesmo crime, a partir da delação de Joesley Batista e de Funaro. Em outra frente, a Comissão de Ética da Presidência abriu processos contra dois ministros e três ex-ministros, inclusive Geddel, a partir das delações da JBS. (Págs. 3 a 5)

 

 

Ônibus deram R$ 122 milhões a Cabral

A Lava-Jato jogou luz sobre um dos mais antigos esquemas de corrupção no Rio, a distribuição de propinas da Fetranspor a políticos, e levou 11 pessoas à prisão, entre elas o maior empresário do setor, Jacob Barata Filho, e o ex-presidente do Departamento de Transportes Rodoviários Rogério Onofre.
O esquema existia desde 1991. Só entre 2010 e 2016, as empresas de ônibus pagaram a autoridades cerca de R$ 500 milhões em troca de benefícios como a autorização para o aumento das tarifas. O ex-governador Sérgio Cabral teria recebido R$ 122,8 milhões. (Págs. 6 e 7)

 

 

Dinheiro do FGTS tem efeito limitado

A liberação das contas inativas do FGTS surtiu pouco efeito na economia. A inadimplência bateu recorde em maio e as vendas do comércio tiveram reação tímida. A Caixa antecipou para sexta-feira a liberação do último lote de contas inativas. Ao todo, serão R$ 40 bilhões. (Pág. 17)

 

 

Crivella promete urbanizar 21 favelas

Apesar da crise e da queda da arrecadação, Plano Estratégico do governo de Marcelo Crivella para o Rio prevê a urbanização de 21 favelas e a revitalização de imóveis degradados. (Pág 9)

 

 

Maduro pressiona Ministério Público

Para ameaçar a procuradora Luisa Ortega Díaz, o governo Maduro anunciou que fará inspeção no MP. Ex-chavista, ela já teve as contas congeladas e terá de depor hoje. (Pág. 22)

 

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O Estado de S. Paulo

 

Manchete : PF prende Geddel e Planalto teme cerco a Padilha e Moreira

O ex-ministro, que já foi um dos mais influentes da gestão Temer, é suspeito de atrapalhar investigações

 
Ex-integrante do núcleo duro da gestão do presidente Michel Temer, o ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima foi preso pela Polícia Federal em Salvador. Geddel foi detido sob a suspeita de tentar atrapalhar as investigações da Operação Cui Bonno? (a quem interessa) e evitar que o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o corretor Lúcio Funaro, apontado como operador financeiro do PMDB da Câmara, firmem acordo de delação. Dois dias após a soltura do ex-assessor Rodrigo Rocha Loures, a prisão de mais um político próximo a Temer devolveu ao Planalto o clima de apreensão e o temor de que os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) se tornem os próximos alvos. O governo também teme que o fato contamine a tramitação da denúncia contra o presidente na Câmara, que terá início hoje. Além de Geddel, Cunha, Funaro e Loures, já foram presos o ex-ministro Henrique Eduardo Alves e o ex-assessor Tadeu Filipelli. (Política A4 e A6)

 

 

Temer acredita em sucesso na Câmara

Michel Temer disse ontem ter “quase certeza absoluta” de que a Câmara não aceitará a denúncia contra ele. “Há 363 indecisos, são os que darão seu voto no último momento”, afirmou. (A8)

 

 

Cabral e esquemas de R$ 1 bi

O braço da Lava Jato no Rio descobriu que o ex-governador Sergio Cabral, hoje preso em Curitiba, recebeu R$ 122,8 milhões em propina de empresas de ônibus. Em troca, o ex-governador concedeu vantagens como a autorização para reajustes nos preços das passagens e a isenção de pagamento de IPVA dos coletivos e do ICMS do diesel. A força-tarefa apurou que, no total, os esquemas liderados por Cabral movimentaram pelo menos R$ 1 bilhão. (Política A9)

 

 

Balança tem saldo recorde no 1º semestre

Com safra recorde e melhora nos preços das commodities, a balança comercial brasileira encerrou o primeiro semestre com saldo de US$ 36,219 bilhões, o melhor resultado para o período desde o início da série histórica, em 1989. No primeiro semestre de 2016, o saldo foi de US$ 23,651 bilhões. (Economia B1)

 

 

 
Mercado de carros reage

Com um total de 1,019 milhão de unidades, as vendas da indústria automobilística brasileira no primeiro semestre aumentaram 3,7% em relação ao mesmo período de 2016. (B4)

 

 

Governo antecipa saque de FGTS inativo (Economia B6)

 

 

Pacote de concessões de Doria passa na 1ª votação (Metrópole A12)

 

 

Macron quer cortar um terço do Congresso

Reforma anunciada pelo presidente da França, Emmanuel Macron, inclui corte de um terço do Congresso, limite do número de reeleições para deputados e senadores e alteração do sistema eleitoral para distrital misto. (Internacional A10)

 

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Folha de S. Paulo

 

Manchete : PF prende ex-ministro Geddel, amigo de Temer

Ele é acusado de tentar obstruir investigação que apura sua gestão na Caixa

A Polícia Federal prendeu preventivamente na Bahia Geddel Vieira Lima (PMDB), ex-ministro da Secretaria de Governo de Michel Temer. Ele é acusado de tentar atrapalhar investigações. O mandado de prisão foi assinado pelo juiz federal Vallisney Oliveira, do Distrito Federal. Segundo a Procuradoria, Geddel agia para evitar que o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) e o doleiro Lucio Funaro firmem acordo de delação na Operação Cui Bono, que focaliza a atuação do ex-ministro em vice-presidência da Caixa Econômica, de 2011 a 2013. Funaro, que está preso, entregou à polícia registros de chamadas telefônicas que Geddel fez para sua mulher a fim de sondar se o doleiro aceitaria a colaboração premiada. Para os investigadores, essa atitude reforça “o perfil de alguém que reitera na prática criminosa”. O advogado do ex-ministro, Gamil Fõppel, chamou a prisão de “absolutamente desnecessária”, já que o peemedebista havia se colocado à disposição das autoridades, abrindo mão, inclusive, dos seus sigilos bancário e fiscal, assim como do seu passaporte. (Poder A4)

 

 

Presidente ainda busca votos na CCJ contra a denúncia

Articuladores de Michel Temer na Câmara apontam que o governo ainda não tem votos na Comissão de Constituição e Justiça para que ela recomende ao plenário o arquivamento da denúncia de corrupção contra o presidente. São hoje 30 os deputados favoráveis, entre 66, e Temer precisa de 34. (Poder A6)

 

 

Imposto sindical pode adiar votação sobre reforma

A possibilidade de recriação do imposto sindical, apresentada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), pode atrasar o cronograma da reforma trabalhista. O governo previa aprovar a proposta nesta semana, mas já admite que ela vá a plenário na próxima. (Mercado A13)

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