Procon de Canoinhas investiga venda de 250mls de álcool gel a R$ 45

Proprietária alegou aumento no custo de insumos

 

 

O Procon de Canoinhas investiga uma farmácia de manipulação de Canoinhas que está vendendo o frasco de 250 mls de álcool gel por R$ 45. Pelo menos quatro pessoas procuraram o órgão pelo que consideram preço abusivo. O frasco de 500 mls custava em média R$ 15 antes da mobilização em torno do coronavírus.

 

 

 

A proprietária da farmácia informou que o aumento do preço se deve ao fato de que os preços dos insumos subiram exponencialmente. Por conta disso, o Procon deu prazo de cinco dias para a empresa fornecer cópias das notas fiscais dos insumos antes e depois da mobilização sobre o coronavírus e também, o quanto cada item representa na composição do álcool gel.

 

 

 

A empresa já apresentou uma resposta, mas não anexou as notas fiscais. A situação está sendo analisada.

 

 

 

 

CADE

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), autoridade concorrencial brasileira, também abriu uma investigação para avaliar se empresas do setor farmacêutico estão aumentando preços e obtendo lucros de forma abusiva no contexto de disseminação da pandemia do novo coronavírus.

 

 

 

De acordo com o órgão, a decisão foi tomada em razão da necessidade de cuidados para evitar a disseminação da doença e da importância desses produtos na prevenção à circulação do vírus, que já infectou, até o momento, 428 pessoas em todo o país, resultando em quatro mortes.

 

 

 

Produtos como máscaras cirúrgicas ou álcool gel têm sido bastante utilizados por cidadãos, empresas e órgãos públicos como medidas de prevenção e proteção, o que vem aumentando a demanda por esses bens.

 

 

 

Serão investigados hospitais, laboratórios, farmácias, fabricantes e distribuidores de produtos como máscaras cirúrgicas, álcool gel, além de responsáveis pela produção de medicamentos para tratamento de sintomas de Covid-19, como tosse, febre e falta de ar.

 

 

 

Essas empresas deverão apresentar, em até 10 dias, notas fiscais dos produtos. Caso sejam constatadas as violações, as companhias poderão ser punidas por infração à ordem econômica, em sanções que podem chegar a multa de 20% do faturamento bruto da firma bem como a outras medidas como impedimento de celebrar negócios com o Poder Público.

 

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