Sindicato e professores querem revogação de lei que mexe em seus direitos. Vereadores conseguiram abrir um canal para dialogar
Professores da Rede Municipal de Ensino de Porto União promoveram uma manifestação na Praça Hercílio Luz por volta de 18h desta terça-feira, 30. Apoiados pelo Sindicato do Magistério Municipal de União da Vitória e região, professores manifestantes pediram a revogação da lei nº 4559/2018, por entenderem que a Lei fere alguns direitos da classe.
Como toda a terça-feira, a noite é reservada para a reunião ordinária da Câmara de Vereadores.
Os professores dirigiram palavras de ordem aos vereadores, que teriam aprovado a Lei, sem consultar a categoria. Antes do início da reunião, suspenderam o protesto e silenciosamente se dirigiram para o plenário da Câmara.
Na abertura dos trabalhos, o presidente da mesa diretora, Christian Martins (MDB), abriu a palavra para o vereador mais experiente da casa, Luiz Alberto Pasqualin (PP), que foi o “Porta Voz” dos legisladores.
Diante do plenário tomado, Pasqualin pediu até a próxima segunda-feira, 5, para que a Câmara possa discutir uma saída razoável para o impasse. “Vamos colocar o prefeito, o sindicato e uma comissão de vereadores para avaliar as consequências da Lei 4559, e rever os pontos necessários para que uma solução boa para todos os lados seja construída”, disse.
O presidente do Sindicato, Marcio Utzig, e os manifestantes aceitaram os termos propostos por Pasqualin, que admitiu que faltou diálogo entre os vereadores e a classe dos professores.
Após o acerto entre as partes a reunião seguiu normalmente, com ordem e com o movimento pacífico dos professores.
Pasqualin disse que vai ligar para o prefeito Eliseu Mibach e pedir uma reunião de urgência para tratar do assunto. “Nós não queremos que a classe sofra com a perda de direitos e conquistas. Vamos rever a questão”, garantiu.