15 de abril de 2020
Folha de S.Paulo
Em SP, internações sobem na capital e já pressionam UTIs
O aumento de casos do novo coronavírus no estado de São Paulo já faz com que leitos de UTI em alas reservadas para a doença ocupem por volta de 80% da capacidade em alguns dos principais hospitais da capital.
O índice acende alerta na cúpula do governo João Doria (PSDB), uma vez que o estado ainda não atingiu seu pico da doença e que os casos graves costumam ter longo tempo de internação, muitas vezes superior a duas semanas.
São Paulo atingiu 1.042 casos de internação em UTI por coronavírus nesta terça-feira (14). Há ainda outros 1.111 casos confirmados em enfermaria.
O estado ainda registrou novo recorde de mortes por coronavírus, com 87 novas vítimas nas últimas 24 horas —já são 695 óbitos.
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O Estado de S.Paulo
“Mandetta fez uma falta. Merecia cartão”, diz Mourão
Primeiro convidado da série de entrevistas Estadão Live Talks, o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou ontem que o ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde) “cruzou a linha da bola” em entrevista ao Fantástico, da TV Globo. Mandetta disse que a população não sabe se deve acreditar nele ou no presidente Jair Bolsonaro. “Cruzar
a linha da bola é uma falta grave no polo. Nenhum cavaleiro pode cruzar na frente da linha da bola”, explicou. “Ele fez uma falta. Merecia um cartão.” Segundo o vice, “(Mandetta) não precisava ter dito determinadas coisas” e certos assuntos têm de ser “discutidos intramuros”. Na entrevista de domingo, o ministro cobrou uma “fala
única” do governo nas orientações sobre o enfrentamento do novo coronavírus. A fala de Mandetta à Globo foi encarada por integrantes do Planalto como uma provocação a Bolsonaro. O ministro admitiu a auxiliares ter cometido um erro estratégico e deve tentar nos próximos dias sair do foco da crise.
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O Globo
Governo faz nova proposta de ajuda de R$ 77 bi a Estados
Após a Câmara ter aprovado “pacote-bomba” de ajuda a estados e municípios, o governo reagiu e negocia como Senado auxílio de R $77,4 bilhões, dos quais R $40 bilhões em transferências diretas do Tesouro, e o restante de suspensão da dívida coma União e bancos públicos. O secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, congelar salários de servidores por dois anos, medida que a equipe do ministro Paulo Guedes defende, “é questão moral”. Para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, estados não vivem três meses com a proposta.
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