7 de maio de 2020
Folha de S.Paulo
Conta do auxílio emergencial pode chegar a R$ 154 bilhões
O auxílio emergencial para trabalhadores informais já beneficiou 50 milhões de pessoas, mas esse número deve crescer para pelo menos 80 milhões e pode chegar a 112 milhões, mais da metade da população brasileira, caso a crise gerada pelo coronavírus gere mais perda de renda.
A IFI (Instituição Fiscal Independente), órgão do Senado, realizou uma série de simulações com base nos dados das estatais Caixa e Dataprev até 1º de maio.
Mantido o número de pessoas já beneficiadas com o primeiro pagamento, a despesa em três meses ficaria em R$ 96,5 bilhões.
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O Estado de S.Paulo
Bolsonaro dá aval e Congresso libera reajuste para servidor
Com aval do presidente Jair Bolsonaro, o Congresso ignorou o ministro da Economia, Paulo Guedes, derrubou o congelamento de salários de diversas categorias de servidores públicos e reduziu em quase R$ 90 bilhões a economia nos gastos do governo federal, Estados e municípios com a folha de pagamento de pessoal até 2021. O congelamento era a contrapartida que Guedes cobrou para repassar diretamente R$ 60 bilhões aos governadores e prefeitos nos próximos quatro meses, suspender dívidas e manter garantias do Tesouro em empréstimos, num alívio financeiro total de R$ 125 bilhões. A Câmara livrou várias categorias do congelamento e o Senado manteve as mudanças, com exceção dos policiais legislativos. Cerca de 70% dos servidores nos Estados e municípios poderão ter reajuste até o final de 2021.
Com o apoio do presidente, Congresso modifica projeto elaborado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, para congelar salários de servidores públicos; mudanças vão reduzir em quase R$ 90 bilhões a economia de gastos do governo federal, Estados e municípios.
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O Globo
Cientistas pedem ‘lockdown’ no Rio e no Nordeste para impedir colapso
Diante da escalada da Covid-19 no país, que ontem registrou novo recorde de mortes, com 615 vítimas, cientistas estão recomendando que cidades em que o sistema de saúde esteja entrando em colapso adotem o chamado “lockdown”. Trata-se da restrição completa do trânsito de pessoas que não integram áreas essenciais pelas ruas, exceto para idas a supermercados e farmácias. O ministro da Saúde, Nelson Teich, disse ontem que a pasta vai estabelecer critérios de distanciamento social por região e poderá recomendar a medida. A Fiocruz pediu a implantação urgente no Estado do Rio para evitar “uma catástrofe humana”. O comitê científico do Nordeste também defendeu que ela seja adotada em estados da região onde hospitais estejam no limite.
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