Queda do PIB brasileiro e País já é o 5.º no mundo em número de mortos por causa do coronavírus, são os destaques deste sábado

Sábado, 30 de maio de 2020

 

 

 

O Globo

 

 

Manchete: PIB encolhe 1,5%, e queda no 2º tri deve superar 10%

Guedes pede união contra crise e prevê recuperação em ‘V’

Mesmo com o isolamento social tendo começado em meados de março, o Produto Interno Bruto (PIB) encolheu 1,5% no primeiro trimestre em relação aos últimos três meses de 2019, segundo o IBGE. Analistas estimam queda superior a 10% para o segundo trimestre e preveem a pior recessão em 120 anos. Dos principais pilares do PIB, o consumo das famílias caiu 2%, e o setor de serviços, 1,6%. O ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu harmonia entre os Poderes e cooperação para sair da crise. Guedes acredita em recuperação em “V”, rápida, ainda que “um ‘V’ meio torto”. PÁGINAS 17 a 20 e MÍRIAM LEITÃO

 

 

 

  • União elevará crédito para média empresa
  • Governo amplia sua oferta de serviços digitais
  • Manifesto de procuradores mira Aras
  • TSE pode usar provas do STF sobre fake news
  • Em depoimento à PF, Weintraub mantém silêncio
  • Celso de Mello envia à PGR queixa-crime contra Eduardo
  • Protestos contra violência policial e racial chegam a Washington
  • Trump tira EUA da OMS e bota culpa na China
  • Brasil passa a Espanha e já é o 5º país com mais mortes pelo vírus

 

 

 


 

Folha de S. Paulo

 

 

Manchete: PIB do Brasil cai 1,5% no 1º trimestre, início da pandemia, segundo IBGE

Essa é a maior queda desde a retração de 2,1% no segundo trimestre de 2015

O PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil caiu 1,5% no primeiro trimestre de 2020 na comparação com os três meses anteriores, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (29) pelo IBGE. Essa é a maior queda desde a retração de 2,1% no segundo trimestre de 2015.

Em relação ao mesmo período de 2019, o PIB caiu 0,3%. No acumulado em 12 meses, houve expansão de 0,9%. Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam retração de 1,5% na comparação com o trimestre anterior e -0,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

O período foi marcado pelo início das medidas de distanciamento social no país, adotadas a partir da última quinzena do trimestre. Antes disso, a pandemia já impactava outros países, com reflexos também sobre a economia brasileira.

Com o fechamento de lojas, shoppings, bares e restaurantes, o setor de serviços, responsável por 65% do PIB brasileiro, recuou 1,6% no trimestre. Sem conseguir vender seus produtos, a indústria encolheu 1,4%, puxada pela queda na produção de automóveis e vestuário, por exemplo.  MERCADO A16 E A20

 

 

  • Guedes admite ‘estado meio anêmico’ do país antes do coronavírus
  • Dois em cada três brasileiros temem crise, diz Datafolha
  • Dívida bruta vai a patamar histórico com pandemia
  • Morre aos 63 o jornalista Gilberto Dimenstein
  • Planalto cogita regra de Trump para redes sociais
  • Às vésperas de reabertura, SP passa de 100 mil infectados
  • Weintraub depõe à PF e se mantém em silêncio
  • Maioria rejeita Bolsonaro negociar com o centrão
  • Brasil supera Espanha e é o 5.º país em número de mortes
  • Em bairros ricos de SP, até 10% se isolam longe
  • Policial acusado de assassinar homem negro é preso
  • EUA deixam OMS após criticar ação do órgão ante vírus
  • Lancet revê artigo sobre cloroquina; resultado continua

 

 


 

 

O Estado de S. Paulo

 

 

Manchete: PIB cai 1,5% no 1º trimestre e indica maior retração da história

Pandemia faz economistas prever queda de 6,5% em 2020; Guedes pede trégua, sob pena de ‘barco naufragar’

Mesmo com reflexo apenas na segunda quinzena de março, a crise provocada pelo novo coronavírus teve forte influência na economia brasileira no primeiro trimestre e fez o PIB brasileiro encolher 1,5% no período, ante o quarto trimestre de 2019. Analistas preveem um tombo de 12% de abril a junho e uma queda de 6,5% no fechamento de 2020, a maior retração da história. A crise é inédita porque derruba, ao mesmo tempo, oferta de trabalho, produção e consumo. O setor de serviços, que responde por 74% da economia, caiu 1,6% no trimestre. A indústria recuou 1,4%. A alta de 0,6% na agropecuária, que pesa 5% na economia do País, foi insuficiente para fazer a atividade como um todo avançar. No lado da demanda, o consumo das famílias, componente de maior peso no PIB, encolheu 2,0%, maior queda desde o terceiro trimestre de 2001, quando o governo teve de impor racionamento da energia elétrica. Ao avaliar o resultado, o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu uma trégua e disse que é “cretino atacar o governo” neste momento, sob pena de “o barco naufragar”. ECONOMIA – PÁGINAS B1, B2, B3, B5 e B9

 

 

 

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