2 de setembro de 2020
Folha de S.Paulo
Em retração inédita, PIB cai 9,7%, e ritmo de recuperação é incerto
A economia brasileira registrou retração inédita de 9,7% no segundo trimestre de 2020 na comparação com os três meses anteriores, segundo dados divulgados nesta terça-feira (1º) pelo IBGE.
Esse foi o período mais intenso dos efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus, como mostraram também dados de outros países. A expectativa é que a economia tenha voltado a crescer no terceiro trimestre, mas há dúvidas sobre o ritmo de recuperação, principalmente por causa das sequelas no mercado de trabalho e da situação fiscal do país.
Em relação ao mesmo período de 2019, o PIB (Produto Interno Bruto) caiu 11,4%. Ambas as taxas foram as quedas mais intensas da série, iniciada em 1996, segundo o IBGE.
O IBGE também revisou o resultado do primeiro trimestre de uma queda de 1,5% para retração de 2,5%.
- Deltan sai, e Aras articula Lava Jato esvaziada
- Governo anuncia que auxílio será de R$ 300 até dezembro
- Ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina, diz Bolsonaro
- Gilmar remete ao STF investigação contra Serra
- Servidores ligados a Crivella tentam boicotar imprensa
O Estado de S.Paulo
Privilégio de servidor atual será poupado em reforma administrativa
O presidente Jair Bolsonaro vai desengavetar o projeto de reforma administrativa e prometeu encaminhá-lo amanhã ao Congresso. Mas o presidente exigiu que os 9,77 milhões de funcionários na ativa da União e dos Estados e municípios (21% dos trabalhadores formais do País) sejam poupados das mudanças. A proposta de reforma original do Ministério da Economia já visava principalmente os novos servidores, mas incluía pontos que mexiam com os antigos, como a revisão do sistema de licenças e gratificações. Agora, técnicos do governo fazem um pente-fino para cumprir a determinação do presidente. O envio da reforma é considerado pela área econômica uma maneira de conter o bombardeio contra o teto de gastos, que limita o avanço das despesas à inflação, e indicar compromisso com a agenda fiscal num momento em que o mercado coloca em dúvida a capacidade do ministro da Economia, Paulo Guedes, de conter as pressões para abrir o cofre.
- Desgastado, Dallagnol deixa chefia da Lava Jato
- Secom difunde frase antivacina de Bolsonaro
- PIB tem queda histórica de 9,7% no 2º trimestre
- SP orienta quem volta às aulas em setembro
O Globo
PIB tem tombo recorde, e recuperação deve ser gradual
Para Guedes, queda de 9,7% é som distante e retomada será em V
- Substituto de Dalagnol promete continuidade
- ‘Guardiões’: CPI e impeachment de Crivella em pauta
- Após 90 dias, média de mortes por covid cai