14 de setembro de 2020
Folha de S. Paulo
Pandemia faz transplantes de órgãos registrarem queda de 61%
O Brasil realizou, entre abril e junho deste ano, menos da metade dos transplantes de órgãos e tecidos do início do ano. Com a diminuição de 61% dos procedimentos, cresceram 44,5% as mortes de pacientes cadastrados na fila de espera entre os dois períodos em todo o país.
Os números levaram a Associação Brasileira de Transplantes (ABTO) a projetar no ano uma queda de doações e transplantes nunca vista antes –em contraste ao cenário promissor que se apresentava até então. Na conta, estão os procedimentos de coração, fígado, pâncreas, pulmão, rim, córnea e medula.
Quando comparados o primeiro semestre de 2020 e o de 2019, a diminuição no total de transplantes foi de 32%, e o aumento de mortes foi de 34%. Se o país seguir nesse ritmo, o ano pode trazer queda de 20,5% nos procedimentos, o que faria o país regredir à marca de nove anos atrás.
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O Estado de S.Paulo
Estados fazem campanha para tentar evitar saída da Petrobrás
De saída das Regiões Norte, Nordeste e Sul do País, a Petrobrás enfrenta a resistência dos governos locais à venda de seus ativos. A empresa já anunciou que passará a concentrar investimentos no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde está o petróleo do pré-sal. Mas, para conseguir sair dos demais Estados, precisará negociar uma série de dívidas ambientais, tributárias e trabalhistas. Estão à venda áreas de produção de petróleo e gás, além de usinas, fábricas de fertilizantes e terminais de gás. Representantes dos governos de seis Estados têm se reunido com a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Petrobrás, do Congresso, que lançou a campanha ‘Petrobrás, fica!’. Com o aval do presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP), senadores recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a anulação do processo de venda de 8 refinarias. O diretor de Relacionamento Institucional da Petrobrás, Roberto Ardenghy, disse que a lógica econômica se impõe para a empresa sair dos Estados.
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O Globo
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