25 de agosto de 2022
Lucas e Renato são dois paulistanos que representam a classe média brasileira, segmento pendular da opinião pública nas últimas eleições e que se apresenta rachado sobre a disputa presidencial de outubro. Parte do eleitorado com renda mensal de dois a cinco salários mínimos votou majoritariamente no PT em várias ocasiões, optou por Bolsonaro em 2018 e, agora, decepcionada, divide-se em quem pode voltar a apoiar o presidente, ir de Lula ou até mesmo procurar uma opção “nem-nem”.
No segmento, Bolsonaro estava inicialmente atrás de Lula e, após subir sete pontos percentuais desde julho, agora lidera na classe média por 41% a 38% — Ciro Gomes marca 8% e Tebet, 2%. Em simulações de segundo turno, o jogo na classe média se acirra ainda mais. O presidente marca 47%, enquanto o petista tem 45% das intenções de voto, um empate técnico, portanto.
No cenário geral, segundo o Datafolha, Lula tem 47% das intenções de voto, ante 32% de Bolsonaro, 7% de Ciro e 2% de Tebet. Leia mais no O Globo
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