Mulher diz que foi agredida por causa de Brechó Virtual
As comunidades de venda de novos e usados estão em alta. Muita gente compra e vende diretamente nessas comunidades oferecidas pela rede social Facebook. O problema, muitas vezes é o pós-venda, quando vendedores e compradores não se entendem. Não existe um mecanismo que garanta ressarcimento, em caso de a mercadoria não estar de acordo com o gosto do comprador. Mas também não há algo que proteja os interesses do vendedor. Muitas vezes o comprador compra, leva para casa e depois se arrepende. E algumas vezes o problema que poderia ser resolvido com uma boa conversa, se transforma em agressão. Foi o que aconteceu em Porto União.
Uma mulher foi agredida com pedradas na cabeça e foi parar no hospital, depois de ser agredida na avenida Edmundo Arrabar, próximo de um Supermercado, no bairro Santa Rosa. A mulher, pós-parturiente, e que vamos chamar de “Bya”, denunciou que foi brutalmente agredida quando saía do mercado, teve seu carro parado por quatro mulheres, e que uma delas bateu com uma pedra na sua cabeça. Quando caiu, segundo a versão da jovem, foi agredida com violência pelas mulheres, que fugiram na sequência. Ela recebeu atendimento médico, registrou Boletim de Ocorrência na Delegacia da Comarca e Porto União.
A suspeita é de que um negócio realizado pela comunidade de barganha de roupas, calçados e acessórios usados, tenha despertado a ira das agressoras. Uma das envolvidas se defendeu pela mesma comunidade, afirmando que não mora na cidade e sua irmã, que supostamente teria participado da agressão, estava trabalhando. Como houve agressão, a Polícia vai solicitar as conversas privadas de todas as envolvidas e abrir inquérito para averiguar o caso.
Estado decreta estado de emergência nos presídios
O sistema prisional de SC está em situação de emergência. O decreto, publicado no Diário Oficial do Estado, coloca os presídios em regime especial por seis meses. A partir da publicação, o governo tem a possibilidade de contratar empresas para obras com mais facilidade. A justificativa da Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado é que o sistema prisional tem necessidades urgentes. O principal motivo do decreto é o atual panorama na Grande Florianópolis. A grande dificuldade, segundo ele, é para a construção de novas unidades na região, que está operando em superlotação.
Senado mantém prisão de Delcídio Amaral
Em sessão extraordinária realizada nesta quarta-feira, o Senado Federal autorizou a prisão do líder do governo na Casa, Delcídio Amaral (PT-MS). Foram 59 votos a favor da reclusão, 13 contrários e uma abstenção. Para revogar a decisão do STF de prender o senador eram necessários 41 votos contra. O artigo 53 da Constituição Federal define que a prisão de senador ou deputado deve ser decidida pela maioria dos votos da casa legislativa correspondente ao investigado.
Deputados adiam análise do projeto que cria o SC Prev
Em reunião conjunta das comissões de Finanças e de Trabalho e Serviço Público que analisavam o projeto que estipula um teto para futuras aposentadorias e cria o fundo complementar SCPrev, a Assembleia Legislativa de SC decidiu que a proposta será votada apenas na próxima semana. A reunião foi marcada pela presença de servidores nas galerias em protesto contra a aprovação da proposta. Ausente, o relator Darci de Matos (PSD) foi substituído por Jean Kuhlmann (PSD), que apresentou o texto. O tom da discussão cresceu com o requerimento de Dirceu Dresch (PT) para que fosse realizada uma audiência pública para discutir o tema.
Copom mantém juros em 14,25% ao ano pela terceira vez seguida
Pela terceira vez seguida, o Banco Central (BC) não mexeu nos juros básicos da economia. Por 6 votos a 2, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve hoje (25) a taxa Selic em 14,25% ao ano. Os juros básicos estão neste nível desde o fim de julho.
Votaram pela manutenção da taxa Selic o presidente do BC, Alexandre Tombini, e os diretores Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero Meirelles, Luiz Feltrim e Otávio Damaso. Os diretores de Assuntos Internacionais, Tony Volpon, e de Organização do Sistema Financeiro, Sidnei Marques, votaram pela elevação da taxa em 0,5 ponto percentual, para 14,75% ao ano.