Sábado, 9 de maio de 2020
O Globo
Manchete: Brasil registra 751 mortes em 24 horas, e sete estados deveriam adotar ‘lockdown’
Na véspera do churrasco prometido por Bolsonaro, óbitos disparam no país
O número de mortos pela Covid-19 disparou ontem, e o país já contabiliza 9.897 óbitos pela doença. Em sete estados, a falta de leitos hospitalares e a elevada taxa de contágio indicam que a forma mais eficiente de se conter o avanço da tragédia seria a adoção imediata do chamado lockdown, quando apenas serviços essenciais seguem abertos. Os governadores do Rio e de São Paulo prorrogaram as medidas de isolamento social até o dia 31 deste mês, e o governo fluminense já elabora uma proposta de restrição ampla da circulação de pedestres e veículos. Com crescimento acelerado de mortes, o Rio se tornou a capital com maior letalidade. PÁGINAS 6 E 8
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Folha de S. Paulo
Manchete: Com pior mês de montadoras e deflação, crise aprofunda
Produção cai 99%, a uma média inferior à da estreia no país em 1957; IPCA tem maior recuo desde 1998
O passado distante bate à porta do setor automotivo. A tempestade perfeita causada pela pandemia do novo coronavírus– somada à crise política– derrubou a produção de veículos em abril. Os números regrediram a níveis registrados em 1957, primeiro ano cheio de uma indústria que surgiu com o Plano de Metas do governo Juscelino Kubitschek.
Apenas 1.800 unidades foram fabricadas no país no mês passado, segundo a Anfavea (entidade que representa as montadoras instaladas no Brasil). a produção de veículos caiu 99,4% em relação a abril de 2019 e 99% na comparação com março. No acumulado do ano, a queda é de 39,1%.
Assim como ocorreu nos anos 1950, a solução para fortalecer a cadeia automobilística deve passar pelo incentivo à produção local, uma forma de preservar empregos e melhorar a rentabilidade diante da alta do dólar.
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Economia brasileira parou, mostram indicadores de abril
No 1º mês completo sob os efeitos da pandemia, indústria e comércio acumularam estoques e houve deflação
Os números da economia brasileira em abril, primeiro mês completo sob os efeitos do novo coronavírus, mostram a paralisação de setores essenciais, grandes estoques acumulados nas fábricas (24,9%) e no varejo (20%) e vendas fracas no comércio. O IPCA, que apontou deflação de 0,31% no mês – a maior desde agosto de 1998 –, é um dos termômetros da economia parada. Com o brasileiro confinado e consumindo menos, apenas itens como alimentos, bebidas e medicamentos mantiveram as vendas. Um dos setores em que a crise se apresenta de forma mais dramática é o de veículos. A produção de abril foi a mais baixa da história da indústria automobilística, instalada no Brasil desde 1957. ECONOMIA/PÁGS. B1, B3 e B4
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