19 de dezembro de 2020
Folha de S.Paulo
Faltam máscaras, equipes e salários nos estados
Com taxas altas de ocupação das UTIs para a Covid-19, estados enfrentam impacto em equipe e insumos na rede de saúde. Há relatos de falta de máscaras, de respiradores e de medicamentos de UTI. Sem número suficiente de profissionais, funcionários têm a jornada de trabalho estendida e outros estão com salários atrasados.
No Pará, os principais problemas relatados são de atraso de salários, falta de equipamentos de alta complexidade, como respiradores, que ainda não estão em número ideal, e a escassez de EPIs (equipamentos de proteção individual) específicos, como as máscaras N95 e macacões de proteção.
“Máscara N95 é uma por semana”, disse o anestesiologista Wilson Machado, do Sindmed-PA (Sindicato dos Médicos do Pará). O ideal, segundo ele, é que EPIs fossem fornecidos no momento em que os profissionais necessitassem. “Na teoria [a máscara N95] deveria durar uma semana, mas na prática isso não se confirma, ainda mais usando a mesma máscara o dia inteiro, todos os dias, num hospital lotado, com 34°C, como faz em Belém”.
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O Estado de S.Paulo
Cármen manda PGR apurar se Abin ajudou Flávio Bolsonaro
A ministra do STF Cármen Lúcia determinou que a Procuradoria-geral da República (PGR) investigue se o diretorgeral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, orientou a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso das rachadinhas. Cármen Lúcia também fixou prazo de 30 dias para que a PGR informe as “ações efetivamente adotadas para a elucidação dos fatos”. Segundo a ministra, “os fatos descritos, pelo menos em tese, podem configurar atos penal e administrativamente relevantes (prevaricação, advocacia administrativa, violação de sigilo funcional, crime de responsabilidade e improbidade administrativa)”. Em entrevista à revista Época, a advogada de Flávio, Luciana Pires, admitiu ter recebido relatório informal de Ramagem. O Gabinete de Segurança Institucional e a Abin negaram ter produzido relatório oficial.
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O Globo
Retomada virá com vacinação em massa, diz Guedes
O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu nesta sexta-feira (18) a vacinação em massa da população para que a retomada da economia possa ocorrer de forma sustentada, ou seja, sem interrupções.
Segundo ele, a vacinação em massa é o “capítulo mais importante” na luta contra a Covid-19.
O ministro afirmou só ser possível sustentar a recuperação econômica, baseada no consumo e em investimentos, após a imunização da população.
“Isso só será possível na medida em que nós tenhamos esse retorno seguro ao trabalho, e esse retorno seguro ao trabalho exige a vacinação em massa da população brasileira”, declarou em entrevista coletiva de balanço de fim de ano.
O ministro lembrou que o governo liberou R$ 20 bilhões para a compra de vacinas e disse ser preciso disponibilizar o imunizante de forma gratuita e voluntária.
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