Reuniões terminam sem acordo sobre preço do fumo

Falta de propostas satisfatórias apresentadas pelas indústrias fumageiras (Philip Morris, JTI e Souza Cruz) fazem com que as reuniões realizadas nesta semana não tenham terminado em acordo com relação ao preço do fumo na próxima safra. Uma nova rodada de negociação com todas as empresas deve ser marcada para os próximos dias.

“Esperamos que as indústrias revejam suas posições e nos procurem para que possamos garantir a sustentabilidade da cadeia produtiva do tabaco”, destaca a Comissão de representação dos fumicultores do Sul do Brasil. A proposta de reajuste da tabela para a nova safra de tabaco, feita pela representação dos produtores, é de 17,7%. O percentual é resultado da soma do custo de produção e lucro do produtor.

A representação é formada pelas federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep) dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, e a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). As reuniões ocorreram nesta quarta e quinta (18 e 19), na sede da Fetaesc, em São José (SC).

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