Em nota, Governo do Estado explica que valor do salário se somou ao 13º
MOISÉS NA BERLINDA
A Secretaria de Comunicação do Governo Carlos Moisés da Silva (PSL) se pronunciou nesta segunda, 23, sobre polêmica lançada nas redes sociais sobre o salário de novembro do governador, valor que chegaria a R$ 83 mil.
Conforme a Secretaria, os valores dos vencimentos do governador que constam no Portal da Transparência referentes a novembro, pagos em dezembro, correspondem à soma da remuneração mais o 13º salário. A primeira parcela já havia sido paga em agosto.
“Além disso, os números demonstrados são valores brutos, sem descontos dos encargos. Somando as deduções em folha há um abatimento no valor total de quase R$ 50 mil dos vencimentos recebidos, incluindo pagamento do Iprev (Imposto de Renda e contribuição com a previdência)”, diz um trecho da nota.
O governo segue na mesma nota afirmando que a acumulação do salário de aposentadoria com o cargo eletivo é prevista pela Constituição Federal. Carlos Moisés recebe o salário de governador e o de Bombeiro Militar de Santa Catarina, corporação em que atuou por mais de 30 anos.
A função de coronel aposentado do Corpo de Bombeiros Militar garante a Moisés um valor bruto de R$ 26.589,68, enquanto a função de governador consta com um salário de R$ 15 mil. Os valores, que somados ficam em R$ 41.589,68, correspondem à remuneração básica e sem os descontos. Os dados foram revelados por reportagem do portal do jornal Notícias do Dia.
Só que com o mês referência de novembro, o portal duplica os dois valores referentes aos 13º salários em ambas as fontes. Com isso, o valor divulgado na internet é ultrapassa os R$ 80 mil.
FORA DA CURVA
Leitor manda foto para a coluna mostrando um desvio um tanto quanto esquisito feito na obra de asfaltamento da rua Frei Menandro Kamps, em Canoinhas. “Na parte de baixo tem uma barroca, tudo bem arredar um pouco a rua para não desmoronar, mas na parte de cima, uma vergonha, não tem nada, tinha de ser reto”, reclama o leitor.
MINHA CASA, MEU NATAL
Moradores de Três Barras acharam meio salgado o valor de R$ 138 mil pago pelo Município pela edificação e calçadas da Casa do Papai Noel. O Município afirma que foi realizado um processo licitatório sobre o qual nenhuma suspeita foi levantada, inclusive pelos concorrentes, que não fizeram oferta menor pela empreitada.
ELEIÇÃO
Na comarca, além de Canoinhas, somente Major Vieira elege presidente anualmente para a Câmara de Vereadores. Sendo assim, para 2020 foi eleita a seguinte chapa na cidade vizinha: presidente Agostinho Carvalho dos Santos, tendo como vice, Antonio Almeida, primeiro secretário Diogo Simão Sudoski e segundo secretário Vicente Paulinski.
OUVIDORIA
Falando na Câmara de Major Vieira, os vereadores acabam de criar uma ouvidoria exclusiva para o legislativo.
Para ter acesso a Ouvidoria, é preciso acessar o endereço eletrônico da Câmara de Vereadores de Major Vieira, clicando aqui, e clicar no menu “E-ouv” (lado direito da tela). O cidadão será direcionado para o portal do “Fala.BR”, sistema nacional integrado de ouvidorias, onde poderá optar por um dos canais ofertados para deixar a sua manifestação.
MENSAGEM DO JUIZ
Está repercutindo no país e no exterior a mensagem de final de ano encaminhada pelo juiz João Marcos Buch, que já atuou em Canoinhas, aos detentos do complexo prisional de Joinville.
“A intolerância que atinge vocês que estão presos também é destinada a mim. Como juiz da execução penal, sou taxado de defensor de bandido, sou olhado de canto de olho, sou hostilizado por parte da sociedade, cega, em seus traumas, ódios e medos”, afirmou.
“Todos os dias eu tento explicar que ninguém pode ser definido como bandido e que a pessoa que está presa assim se encontra porque um juiz com base na lei decidiu pela sua prisão. Portanto, ser juiz da execução penal é lutar para que o muro que divide o mundo dos livres do mundo dos presos não se torne a cerca de arame farpado dos campos de concentração do holocausto”, complementou.
LUZ NAS TREVAS
O ministro Edson Fachin decidiu suspender lei municipal de Blumenau que proibia os professores de ensinarem o que é identidade de gênero nas escolas municipais. A ação foi apresentada em 2017 pela Procuradoria Geral da Republica, na época sob o comando de Rodrigo Janot.
Para Janot, a lei “contraria a vedação de censura em atividades culturais e o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas.” O ministro do STF concordou com a tese do Ministério Público Federal.
Segundo ele, não se pode proibir que o Estado “fale, aborde, debata e, acima de tudo, pluralize as múltiplas formas de expressão do gênero e da sexualidade.”
CORTES
As áreas de saúde, comunicação e audiovisual são as mais afetadas pela extinção de 27,5 mil postos de trabalho no governo federal, publicada na sexta, 20, no Diário Oficial da União. A extinção não afetará os ocupantes atuais das funções. Segundo o Ministério da Economia, os cargos desaparecerão gradualmente, à medida que os servidores se aposentarem e não forem repostos.
PAUSA PARA A CEIA
Um feliz natal a todos os queridos leitores!