Novidade da eleição deste ano é a existência de quatro candidaturas com potencial de segundo turno
As eleições de 2014 tiveram sete candidatos ao Governo do Estado, mesmo número que, ao que tudo indica, deveremos ter neste ano. A semelhança para por aí. Em 2014 Raimundo Colombo (PSD) praticamente monopolizou os partidos menores e ainda contou com o forte apoio do MDB para alcançar 51% dos votos, liquidando a fatura logo no primeiro turno. Paulo Bauer (PSDB), segundo colocado com 29% dos votos nem fez muito esforço. Parecia mais aliado do que rival de Colombo. Foi a eleição mais sem graça que se viu nos últimos anos em SC. Culpa ou graça da polialiança criada por Luis Henrique, capitaneada por MDB e PSD, vitoriosa em quatro eleições seguidas.
Com o fim da polialiança, tudo muda e nada é certo. Mauro Mariani (MDB) foi o primeiro a declarar candidatura. Na sua esteira, o PSD se mexeu para não ficar para trás. Ao invés de reconhecer o fato de o MDB apoiar seu candidato por duas eleições, rejeitou apoiar Mariani e lançou Gelson Merisio (PSD). Certas as duas candidaturas, ambos trataram de buscar parceiros. Merisio ainda conseguiu juntar um grupo de nanicos, mas Mariani não teve a mesma sorte. Ambos, no entanto, não conseguiram o apoio dos grandes.
PSDB foi o alvo de Mariani, enquanto que o Progressistas foi o alvo principal do PSD. Nenhum dos dois deu sorte, o que se confirma neste fim de semana com a confirmação das candidaturas de Esperidião Amin (Progressistas) e Paulo Bauer (PDSB).
Agora, a sorte está lançada. Os quatro têm potencial de ir para o segundo turno. As chances de algum deles ganhar no primeiro turno são bem poucas dado o fim da polialiança.
Aos nomes já confirmados resta correr atrás do prejuízo e tentar o apoio do PT, que deve lançar a candidatura de Décio Lima, e do PR, que anunciou a pré-candidatura de Jorginho Melo, mas que se assanha para o lado do MDB.
Correndo por fora, teremos Leonel Camasão (PSOL) e Rogério Portanova (Rede).