13 de junho de 2022
Sob o argumento de que enfrentam sérias dificuldades financeiras, empreiteiras que firmaram acordos de leniência bilionários durante as investigações da Operação Lava Jato tentam agora rever valores, prazos e condições de pagamento. Novonor (antiga Odebrecht), Andrade Gutierrez,
Camargo Corrêa e UTC estão nesse grupo. Ao lado da OAS, elas formavam, de acordo com as denúncias, um tipo de “clube vip”, que se associava para fraudar licitações e superfaturar contratos. Os cinco acordos firmados com a União chegam a R$ 8 bilhões, mas apenas R$ 1 bilhão foi pago até agora. As derrotas recentes sofridas pela Lava Jato também contribuem para a insatisfação das empresas com as condições das multas acertadas.
Folha de S.Paulo

O Estado de S.Paulo

O Globo
