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Sete meses de folha de pagamento. O custo disso é exatamente o valor da multa aplicada pela Justiça Federal ao Município de Major Vieira por irregularidades no aterro sanitário mantido pelo consórcio Bem-Te-Vi até meados de 2011. São R$ 3,4 milhões que o prefeito Orildo Severgnini (PMDB) não sabe de onde tirar. “Vai ser um caos se tivermos de pagar tudo isso de uma vez e o pior é que não tem recurso”, explica. O recurso, na verdade, seria facilmente acatado pela Justiça se tivesse sido feito. Severgnini acusa o prefeito que teve o mandato cassado no ano passado, Israel Kiem (PSD) de ter ignorado mais de oito notificações relacionadas ao aterro. “Bastava a telefonista bater um ofício explicando que o aterro não era responsabilidade somente de Major Vieira e estava tudo resolvido”, disse durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Regional na sexta-feira, 13.
O Consórcio Bem-Te-Vi foi formado nos anos 1990 entre os Municípios de Major Vieira, Bela Vista do Toldo, Irineópolis, Papanduva e Monte Castelo. Um terreno adquirido pelo Governo do Estado em Major Vieira foi adequado para receber o lixo das cinco cidades. A partir de 2009, com a saturação do aterro, os municípios começaram a deixar o consórcio, até que em 2011 o local foi desativado. A maioria dos Municípios contratou a Serrana, mesma empresa que presta serviço de coleta de lixo para Canoinhas. Com o abandono do aterro, o lixo armazenado possivelmente de forma irregular começou a levar mau cheiro aos vizinhos. O resultado foi uma ação judicial impetrada por moradores das proximidades. Notificado por oito vezes, segundo Severgnini, o Município de Major Vieira, apontado como único responsável pelo local, teria ignorado a situação. Julgado à revelia na Justiça Federal, o Município foi condenado à multa milionária. “Conversei com o juiz (federal) em Mafra, mas ele me disse que nada mais pode ser feito. Poderia, mas lá em 2011”, afirma o prefeito que tenta, agora, parcelar a dívida e evitar o bloqueio das contas do Município, o que já foi solicitado pela Justiça Federal. Além de pagar a multa, Severgnini tem de readequar o aterro para evitar o mau cheiro, uma obra orçada em R$ 1 milhão. “É o dinheiro que tenho para tocar a Secretaria de Obras até o final do ano”, compara.
Mesmo tendo instituído em maio de 2014 a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (Cihdott), o Hospital Santa Cruz (HSC) figura entre as três instituições que mais captaram córneas no ano passado. O ranking lista 13 hospitais do Estado.
O enfermeiro chefe do HSC, Ricardo Gaievski, diz que a Cihdott tem como função conscientizar as pessoas sobre a importância da doação de órgãos e tecidos. Presta, ainda, informações e esclarece dúvidas sobre o assunto. Hoje, por mais que em vida o paciente se declare doador de órgãos, cabe à família a decisão depois da morte constatada. A doação das córneas beneficia pelo menos quatro pessoas com problemas de visão. O doador tem as córneas substituídas por próteses, que deixam o processo de remoção dos órgãos imperceptível. “Não precisa ter receio de que o procedimento vá alterar a fisionomia da pessoa”, garante o enfermeiro.
Somente em Santa Catarina há, atualmente, 353 pacientes à espera de um transplante de córnea, segundo dados da SC transplantes e das Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos. Há, ainda, 361 pacientes à espera de um rim, 55 à espera de medula óssea e 48 à espera de um fígado, só para listar os órgãos mais solicitados. “Para ser um doador, basta deixar em vida seu desejo. Fale para seus familiares sobre o seu desejo. Apenas a família pode autorizar o procedimento”, explica o administrador do HSC, Derby Fontana. Pessoas que possuam de 2 a 70 anos podem ser doadoras, desde que não possuam nenhuma doença infecto contagiosa.
Gaievski e a enfermeira Karin Adur têm especialização na área de captação de córneas. Monitorados pelo médico neurologista Andrei de Morais, são eles os responsáveis por todo o procedimento. Morais já fez captações de outros órgãos no HSC.
A autorização para doação deverá ser dada pelos familiares de 1º grau – pai, mãe e filhos – e familiares de 2º grau – avós e irmãos, cônjuge, união estável comprovada ou curador comprovado.
A Polícia Militar de Papanduva e a Polícia Rodoviária Federal conseguiram recuperar na tarde desta segunda-feira, 23, a caminhonete S 10 furtada de uma família na sexta-feira, 20, em Irineópolis. O veículo foi recuperado no KM 59 da BR-116, em Papanduva. O motorista, João Paulo Castilho, 30 anos, foi preso e encaminhado à Delegacia de Papanduva. Ele estava em liberdade provisória e possui diversas passagens policiais por crimes semelhantes.
Na sexta-feira, ele e um comparsa armados com revólveres invadiram uma casa e renderam um casal em Irineópolis. Em seguida, eles amarraram os dois e fugiram levando a caminhonete S10 e uma espingarda de pressão da vítima.
O homem conseguiu se soltar e chamou a Polícia Militar. Cercos foram formados em Canoinhas e Porto União, mas os bandidos não foram abordados.
Mauri Martins, de 41 anos, foi assassinado com cinco golpes de faca na madrugada deste domingo, 22, no bairro Tricolim, em Canoinhas. O assassino confesso foi preso logo em seguida.
Segundo o delegado regional Wagner Meireles, tudo começou com uma briga de família. Martins tinha três filhos com uma mulher que mora no bairro. Ele teria ido até a casa e iniciado uma discussão com a ex-mulher e uma das filhas, de 17 anos. Durante a briga ele teria desferido um golpe com uma pedra no rosto da filha. Pouco depois ele saiu da casa. Dimar de Souza, 24 anos, também ex-companheiro da dona da casa, teria ido atrás de Mauri e, durante nova briga, desferido um golpe de faca na barriga da vítima. Mauri ainda tentou fugir, mas levou mais quatro facadas nas costas, morrendo no local.
Quando os policiais civis chegaram no local, mãe e filha relataram que desconheciam o fato de Mauri ter sido assassinado na rua. Relataram somente que teriam tido uma discussão com ele e que ele teria desferido o golpe no rosto da filha. Dimar estaria dormindo o tempo todo, segundo elas. Ao encontrar uma calça manchada de sangue no quarto onde Dimar supostamente dormia, os policiais começaram a desconfiar de sua participação no crime. Na delegacia todos os envolvidos foram ouvidos. As contradições nos depoimentos levaram Dimar a confessar o crime. Ele foi preso em flagrante.
Dimar disse que tinha sido ameaçado por Mauri várias vezes e que o assassinou depois de ele não atender o pedido de deixar a família em paz. A faca usada no crime foi localizada nos fundos da casa da ex-mulher da vítima na manhã deste domingo, 22.
Acostumado a salvar vidas e combater incêndios, o bombeiro militar Marcio Barbosa (foto), de Canoinhas, passou por uma situação um tanto diferente na noite de sexta-feira, 20, em Itapoá.
Marcio estava em uma viatura dos bombeiros e à sua frente seguia um veículo Montana com luzes apagadas e em baixa velocidade. A situação chamou a atenção do bombeiro. Como já atuou na Força Nacional de Segurança, Barbosa usou da experiência para abordar o veículo. O motorista de cerca de 25 anos desceu do carro um tanto nervoso e muito falante, dizia que o carro era de sua mãe e que queria ligar para ela. Em determinado momento o rapaz fugiu correndo.
Marcio, então, telefonou para a Polícia Militar local e repassou a situação. Para a surpresa do bombeiro, a Montana pertencia a um empresário de 72 anos que havia sido sequestrado por uma quadrilha.
Pouco depois, um motorista de ônibus parou para avisar Barbosa que havia um senhor poucos metros do local, pedindo socorro.
Policiais militares e o bombeiro foram até o local indicado e encontraram o homem que havia sido sequestrado. Ele estava fechado no porta-malas de um Corsa. “Os sequestradores prometeram que iriam me matar, foi então que consegui abrir o porta-malas, mas como o carro estava em alta velocidade não saltei. Somente quando o bombeiro abordou o meu carro (Montana) o restante da quadrilha diminuiu a velocidade, aí pude saltar do carro”, contou o empresário, aliviado.
Renan Dal Lago (foto), confessou ter assassinado Ivo Kominikievicz, 47 anos, na madrugada de sábado, 14, em Irineópolis. Ele foi preso na noite desta segunda-feira, 23. Segundo a delegada que conduz o inquérito, Sirlei Gutoski, Renan já tinha sido ouvido como testemunha assim que Ivo desapareceu no dia 14. Ele teria negado participação no crime. Depois de o corpo de Ivo ter sido encontrado enterrado nas proximidades da casa de Renan, ele e a namorada, Ester, desapareceram. Desde então, a Polícia tentava localizá-los.
Depois de preso, Renan confessou o crime na Delegacia de Porto União. Ele contou que Ivo estaria na sua casa para ajudar em um trabalho com gado. Quando foi tomar banho, diz Renan, Ivo teria tentado agarrar sua namorada. Ester teria gritado e Renan teria vindo em seu socorro armado com um martelo. Ele teria desferido vários golpes na cabeça de Ivo e, enterrado o corpo do homem logo em seguida.
Ester também foi presa suspeita de coautoria no crime. O casal está detido na Unidade Prisional de Porto União.
A Vara Criminal do Fórum da Comarca de Canoinhas está ouvindo na tarde desta terça-feira, 24, os envolvidos no assalto ao banco Itaú de Três Barras no final de outubro de 2014. O assalto culminou na morte de três bandidos e prisão de outros cinco membros de uma quadrilha de Curitiba.
Os suspeitos de integrar a quadrilha vieram para Três Barras em dois automóveis, um Parati e um Soul. Durante a ação, a quadrilha foi surpreendida por uma tocaia armada por policiais civis e militares. Na troca de tiros, além dos três mortos, Bruno de Vaz Pedroso, 28 anos, ficou gravemente ferido. Além de Bruno, Neoraldo de Jesus dos Santos, 32 anos, conhecido como Cabeça, e Alessandro Cardoso, 28 anos, estão sendo ouvidos pela Justiça canoinhense,.
Os suspeitos presos respondem por tentativa de furto qualificada, arrombamento, associação criminosa, tentativa de homicídio contra os policiais e por dois roubos a residência. Todos estão presos na Unidade Prisional Avançada de Canoinhas.
A Associação dos Pais e Amigos do Excepcional (Apae) de Canoinhas recebeu oficialmente do governo do Japão na manhã desta quarta-feira, 25, um micro-ônibus zero quilômetro adaptado para acessibilidade. A doação começou a ser articulada no ano passado. Segundo a diretora da Apae Canoinhas, Simone Sudoski Munhoz, a ideia inicial foi uma sugestão da assistente social Mozara Schadek. Deise Natsue, que era assistente social da Apae de Canoinhas, juntamente com Jeane Sphair Denk, deram início ao projeto, que foi enviado ao Japão. O consulado japonês visitou Canoinhas para fazer uma avaliação. Depois de várias etapas, no dia 28 de dezembro a Apae recebeu o veredito do governo japonês: o micro-ônibus seria da Apae de Canoinhas.
Ao entregar o veículo, o responsável pelo setor político, econômico e cooperação financeira do consulado do Japão no Brasil, Akira Ichioka, disse que desde 1999 o governo do Japão vem apoiando projetos como o da Apae a fim de “promover o bem-estar social e do povo brasileiro nas áreas de educação básica, capacitação profissional, saúde e saneamento básico, meio ambiente e áreas para a melhor qualidade de vida.”
Simone lembra que o micro-ônibus não vai dar conta de atender todos os alunos. “Parte dos alunos será atendida pelo micro-ônibus, mas continuaremos usando nossa Kombi.” O ideal, diz Simone, seria que mais um micro-ônibus como o doado pelo governo japonês fosse adquirido pela Apae.
Parte dos professores estaduais que atuam em Canoinhas e Porto União aderiu à greve estadual. A informação é da coordenadora de organização do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) de Santa Catarina, Iara Inês Gresczeschen. Ela diz que um levantamento será feito no final da tarde desta quarta-feira, 25, para se informar o número exato de grevistas. Ela diz que, a princípio, a adesão tende a ser pequena por causa da pressão do Governo e até ameaças de demissão.
Três estudantes ficaram levemente feridos depois que uma centrífuga explodiu no laboratório de Parasitologia da Universidade do Contestado (UnC). O acidente aconteceu na noite desta quinta-feira, 26, no distrito de Marcílio Dias, em Canoinhas.
Segundo os bombeiros de Canoinhas, que atenderam a ocorrência, os três feridos foram encaminhados ao Pronto Antedimento Municipal e passam bem. As causas da explosão ainda serão apuradas.
Seis propriedades rurais de Bela Vista do Toldo e de Passos Maia, no Meio-oeste, serão beneficiadas por preservar a natureza. Os propriedades foram escolhidas pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma) para receber o Pagamento por serviços ambientais (PSA). O projeto é feito em parceria com a Epagri e Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Sustentável (SDS), por meio do programa SC Rural.
As propriedades estão localizadas dentro dos Corredores Ecológicos Chapecó e Timbó, que somam 10 mil quilômetros quadrados em 34 municípios. Essas áreas têm o objetivo de unir conservação da natureza com desenvolvimento local. “Dentro deste espaço, identificamos áreas prioritárias para a conservação e, nestas áreas, essas propriedades foram as que mostraram estar mais perto do modelo ideal de preservação de mata ciliar, vegetação, recursos hídricos”, explica a bióloga Shigueko Ishiy, coordenadora do subcomponente Gestão de Ecossistemas da Fatma.
O pagamento pela preservação varia de R$ 87,50 a R$ 350 por hectare/ano, dependendo da qualidade ambiental da área, sendo que cada propriedade pode receber por no máximo três hectares e por um período de três anos. Atualmente estão em processo de vistoria mais 20 propriedades rurais. A meta do programa é a conservação de aproximadamente mil hectares de áreas naturais. “Vamos disponibilizar nos próximos dias um edital com todas as informações sobre as regras do PSA e documentos necessários para que os agricultores saibam como participar”, conta Shigueko.
O ator canoinhense Vicente Tuchinski está no elenco da primeira novela bíblica da Rede Record. Os Dez Mandamentos estreou nesta segunda-feira, 23, às 20h30, contando a saga de Moisés, do nascimento à libertação dos hebreus, passando pela fuga do Egito. A obra está entre as mais complexas produções já realizadas pela emissora. “É uma história com conflitos humanos. Independentemente da época, mostra que o ser humano é o mesmo, como as situações. Acho que isso vai instigar e chamar a atenção do telespectador”, diz a autora Vivian de Oliveira, que completou: “Estamos contando uma história muito rica, muito bela e tenho certeza que o público vai se identificar”.