Confira o que foi destaque no JMais
Na noite desta quarta-feira, dia 1º, equipes da Polícia Militar de Canoinhas foram chamadas na rua Paulo Ritzman, bairro Boa Vista, em Canoinhas, para verificar uma ocorrência de roubo.
Segundo a vítima relatou, por volta das 20h30, dois homens entraram em sua casa e anunciaram o assalto. Os suspeitos trajavam jaquetas pretas com capuz. Eles estavam armados com uma pistola e um revólver e usavam coletes balísticos.
Os homens trancaram a vítima e familiares em um cômodo da casa, roubando aproximadamente R$ 25 mil, que pertenciam a familiares da vítima e ainda um veículo caminhonete Hilux, na cor preta, ano 2006.
As equipes da Polícia Militar realizaram rondas, mas os suspeitos não foram localizados.
A Polícia Civil investiga o assalto.
Na noite de segunda-feira, 30, na rua Marcilio Muller, bairro Jardim Esperança, em Canoinhas, um homem de 48 anos foi preso acusado de estuprar dois irmãos – uma menina de 4 e um menino de 5 anos de idade.
Segundo relatou a mãe das crianças, o homem passava por dificuldades e foi abrigado na casa da família. Ao sair para trabalhar, os pais deixaram as crianças sob os cuidados do acusado. Ao chegar em casa, a mãe ouviu do filho que o acusado havia tirado suas calças e também de sua irmã, colocando-a em seu colo. A mãe percebeu que sua filha estava com lesões nas partes íntimas.
Diante dos fatos, o suspeito foi preso em flagrante por crime de estupro de vulnerável e a menina foi conduzida para o Pronto Atendimento Municipal.

O Tribunal de Contas do Estado mandou suspender o edital de concorrência aberto pela Câmara de Vereadores de Canoinhas para construção de sua sede própria. A abertura das propostas estava marcada para 13 de junho.
O prédio onde funciona atualmente a Câmara pertence ao Executivo e é emprestado ao Legislativo. Com a sede própria, defendem os vereadores, o espaço será devolvido ao Executivo, que poderá usar a estrutura para repartições que hoje estão em prédios alugados.
Segundo a representação do Movimento Cidadão Fiscal, sediado em Florianópolis, há falhas no edital como exigência de certidões negativas que não condizem com a Lei de Licitações. A representação questiona também o pedido de Acervo Técnico emitido por pessoa jurídica pública ou privada, registrado no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura de SC, o que impede a participação de empresas de outros Estados. Há, ainda outros pontos questionados pela representação como o fato de a obra em questão ter uma área total de 1.733,80m² e, sendo assim, “a exigência de atestado de responsabilidade técnica por execução de edificação com área mínima de 1.000m² , como requisito de habilitação técnica, afronta a Constituição Federal”.
Para os representantes, a solicitação de que a “empresa licitante” tenha “Acervo Técnico com as mesmas características” da do “acervo técnico do Engenheiro Civil”, limita ainda mais a participação de empresas como candidatas ao edital.
A necessidade de “Atestado de Idoneidade Financeira expedido por estabelecimento bancário, com prazo máximo de emissão de até 30 dias anteriores à data da abertura do presente certame” também é apontada como em desacordo com a lei.
Das nove irregularidades apontadas pelos denunciantes, o relator do processo no TCE acolheu oito, “tendo em ·vista a ameaça de grave lesão ao erário ou a direito dos licitantes.”
O TCE determinou que o presidente da Câmara, Célio Galeski (PSD), suspenda o edital de imediato e providencie as correções necessárias.
A medida cautelar não é definitiva, porque o tema ainda não foi analisado pelo plenário do TCE. Até o julgamento, no entanto, o edital tal como está fica suspenso.
Galeski não foi localizado pela reportagem.

A promotora de Justiça da 3ª Vara da Comarca de Canoinhas, Viviane Soares, mandou arquivar denúncia feita pelo JMais e pela RIC TV Record em janeiro de 2014 com relação ao suposto pagamento irregular de diárias pela prefeitura de Major Vieira.
Segundo a denúncia, baseada em cópias de relatórios disponíveis no Portal da Transparência do Município, Olívio Bonin, morto há 15 anos, e uma servidora da prefeitura de Taió, estavam entre os beneficiados com diárias de Major Vieira. À época, o promotor Eder Cristiano Viana abriu inquérito para apurar a denúncia. O JMais entregou toda a documentação levantada para a reportagem ao MPSC.
Concluído pela dra. Viviane, o inquérito ouviu pelo menos oito pessoas envolvidas na denúncia e concluiu que houve um erro na transmissão dos dados do setor de contabilidade da prefeitura de Major Vieira ao sistema Fly Transparência, criado e comercializado pela Betha Sistemas com o Município.
A Betha não soube explicar ao certo o que levou ao erro, mas tanto a empresa quanto o Município de Major Vieira conseguiram provar que, de fato, as diárias atribuídas à Bonin e à servidora de Taió foram pagos para o então prefeito da cidade à época, Israel Kiem, e à então secretária de Educação de Major Vieira, Silmara Zabudowski.
A Betha Sistemas atribuiu o “erro” a “um acúmulo de informações em algumas semanas de novembro de 2013 (quando o JMais consultou os dados)”. Disse ainda que ao ser contatada pelo servidor responsável por alimentar o sistema, recomendou que ele executasse um procedimento que, de imediato, corrigiu o problema. O representante da Betha, Aldo de Souza Garcia, afirmou que os dados errados ficaram no ar por 36 minutos do dia 26 de novembro de 2013, período no qual o JMais os teria capturado, o que não é verdade, considerando que a reportagem havia capturado as informações pelo menos uma semana antes. Garcia chamou de “curioso” o que, de fato, não ocorreu.
O que ocorreu no dia 26 de novembro de 2013 é que um morador de Taió entrou em contato com a prefeitura dizendo ter sido procurado pela reportagem da RIC TV Record que, antes de o JMais veicular a notícia, já tinha a informação repassada pelo site e estava à procura dos supostos beneficiários de diárias da prefeitura de Major Vieira que moravam em Taió. Soube-se, depois, que mais pessoas estavam na lista. Ao receber essa ligação, o responsável por alimentar o Fly Transparência telefonou para a Betha informando o “erro”.
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina confirmou decisão que condenou concessionária de Trem ao pagamento de indenização em favor de família em que o pai morreu ao ser atingido por um trem na cidade de Mafra. O valor da indenização foi de R$ 116,8 mil e deverá cobrir danos materiais, morais e estéticos.
Segundo o processo, a família voltava de um casamento e passava pela linha férrea na cidade de Mafra, quando o veículo em que eles estavam foi atingido pela locomotiva da empresa concessionária. A esposa e os três filhos da vítima alegaram que não havia sinalização luminosa ou barreira no local. Explicaram também que, na noite do acidente, havia muita neblina, o que dificultava a visibilidade da linha férrea.
Já a concessionária retrucou e disse que a culpa do acidente foi exclusiva da vítima, que dirigia alcoolizada, não viu a sinalização e não escutou a buzina do trem. Para o desembargador Raulino Jacó Brüning, a concessionária deveria providenciar mais proteção e sinalização ao redor da ferrovia, uma vez que seu trajeto corta local de grande circulação de pessoas, em área urbana do município.
Do valor de indenização, R$ 100 mil serão divididos entre os quatro autores, R$ 15 mil cobrirão danos estéticos sofridos por um dos filhos, e R$ 1,8 mil servirão para ressarcir as despesas funerárias. Além disso, a esposa do homem receberá pensão mensal até a data em que ele completaria 75 anos. A decisão foi unânime.
Na madrugada desta sexta-feira, 3, por volta das 3h30, a agência do Banco do Brasil de Papanduva foi alvo de cerca de 10 criminosos que invadiram a agência e explodiram os caixas eletrônicos.
O barulho da explosão assustou os moradores da cidade. Alguns conseguiram visualizar a nuvem de fumaça da explosão a muitos metros de distância.
Segundo relatos, a quadrilha tentou intimidar a ação policial disparando tiros com metralhadoras contra a Delegacia de Polícia Civil e Batalhão da Polícia Militar, seguindo em fuga logo em seguida.
Um vigia de estabelecimento próximo foi feito refém, mas nada sofreu e foi liberado após a ação dos bandidos.
A polícia ainda não tem informações sobre a identificação e o paradeiro dos criminosos e segue em diligências para tentar capturar os suspeitos. Eles fugiram em um Civic e um Fiat Strada.
O Civic foi abandonado e o outro se envolveu num acidente na região do Alto do Craveiro, em Santa Terezinha. Eles teriam assaltado um morador da localidade e fugido em seu automóvel, um Fiat Strada, com placa de São Bento do Sul. Ainda não há pistas dos suspeitos.

O julgamento de Jandir dos Santos, acusado de matar Moacir Vieira há 23 anos, marcado para às 9h desta quinta-feira, 2, no Tribunal do Júri da Comarca de Canoinhas, teve de ser adiado por causa da ausência do réu e de seu defensor.
Acusação, jurados, familiares da vítima e a juíza Gisele Ribeiro, que conduziria o julgamento estavam a postos quando perceberam a ausência do réu e de seu defensor. Ao telefonar para o defensor, a juíza soube que o réu havia combinado de dar uma carona para o defensor, mas não apareceu no horário marcado. Dessa forma, o julgamento foi adiado para 19 de agosto, às 9h, no Tribunal do Júri da comarca com novo defensor.
No dia 12 de maio de 1993, por volta das 21 horas, a vítima Moacir Vieira caminhava pela localidade de Salseiro, interior de Canoinhas, quando se encontrou com Santos, que lhe ofereceu carona em sua bicicleta, dizendo: “Vamos que eu te levo para a casa do teu pai”. Por motivos ainda desconhecidos, durante o trajeto, armado com um facão, Santos desferiu vário golpes em Vieira, que o levaram à morte. Em seguida, Santos fugiu, deixando a vítima agonizando.
Vieira chegou a ser socorrido e internado no Hospital Santa Cruz, de Canoinhas, onde morreu dias depois.
“Têm-se, pois, que o denunciado utilizou-se de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, eis que esta encontrava-se embriagada e desarmada quando atacada, não podendo esboçar qualquer gesto de repulsa ao ataque que sofrera, bem como, agiu com crueldade, eis que fê-la sofrer padecimento desnecessário ao aplicar golpes por todo o corpo da mesma”, anotou o Ministério Público na denúncia.
Canoinhas colocou menos pessoas para se exercitar no Dia do Desafio na quarta-feira, 25. Em termos percentuais, a cidade teve 38,71% da população fazendo alguma atividade física, ante 55,52% da cidade cubana de Florida.
Porto União competiu mais uma vez com uma cidade da Venezuela: Ortiz. O resultado garantiu a vitória da cidade brasileira com 71,90% contra 20,98% de Ortiz. Bela Vista do Toldo e Três Barras também conseguiram vencer o desafio com as cidades com as quais competiam.
O Dia do Desafio foi criado nos anos 1980, no Canadá, com a proposta de despertar o interesse das pessoas pela prática de esportes e atividades físicas, por meio de uma competição entre cidades.
Coordenado pelo Sesc, desde 1995, o Dia do Desafio é uma iniciativa da TAFISA – The Association For International Sport for All – conta com o apoio da ISCA International Sport and Culture Association e da Unesco e trata-se de uma realização das Prefeituras Municipais.
É um movimento comunitário que envolve poderes públicos, instituições privadas e cidadãos trabalhando em parceria para mobilizar o maior percentual de participantes em relação ao seu total de habitantes.

No dia em que a Associação Empresarial de Canoinhas (Acic) completou 60 anos, um jantar nesta terça-feira, 31, marcou a recondução da diretoria da Associação para mais dois anos de mandato. Dessa forma, Alfredo Langer Scultetus segue presidente da entidade.
Em seu discurso no Clube Canoinhense, Scultetus lembrou a trajetória da Acic. Frisou que a luta para formar a Acic começou em 1946. “Foi então, a partir de uma comissão organizada, que foi eleita uma diretoria provisória com a incumbência de dar continuidade aos objetivos até então propostos. Infelizmente, a semente lançada naquela oportunidade não germinou”. Somente dez anos depois é que a Associação foi fundada. “Desde sua fundação, ao longo dessa trajetória, a entidade tem se destacado na vida das empresas, defendendo seus interesses, liderando iniciativas, sempre na busca de soluções e conquistas que muito contribuíram para o crescimento econômico e social do Município e no desenvolvimento regional”, afirmou.
Scultetus lembrou também, das lutas históricas da Acic, logo no começo de sua história, contra a precariedade do fornecimento de energia elétrica ao Município, até recentemente, como luta semelhante levou a entidade a questionar sistematicamente a Celesc que, por pressão do empresariado, construiu duas novas subestações.
A próxima luta da Acic, diz Scultetus, será pela melhoria nos serviços de telefonia, segundo ele, bastante precários.
Vice-presidente da entidade, Reinaldo de Lima Junior frisou a visão de futuro da Acic. “Queremos usar do respeito que a sociedade tem pela entidade, para difundir inovações tecnológicas e a excelência na prestação de serviços adequados às necessidades das empresas”, afirmou.