Confira o que foi destaque no JMais
A presença do vereador canoinhense João Grein (PT) em bloqueio de rodovia federal em Curitibanos, no Planalto Catarinense, na semana passada, como forma de protesto à votação do pedido de admissibilidade ao processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT), rendeu uma série de críticas, ofensas pessoais até ameaça de morte por meio de redes sociais.
O vereador ocupou a tribuna da Câmara na noite de segunda-feira, 16, para se manifestar sobre o assunto. “Fui ameaçado, perseguido e injustiçado”, frisou, ao lembrar que muitos daqueles que o trataram de forma pejorativa, não conhecem sua trajetória de vida e nem como militante das causas sociais.
Segundo ele, ao contrário do que noticiou um portal de internet em nível nacional e até a imprensa local, sua participação no protesto não estava ligada ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), mas sim, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Federação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf), entidades as quais o Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Sintraf) está filiado. “Inclusive, a foto divulgada mostra eu vestido com a camiseta da CUT e segurando a bandeira da Fetraf”, argumentou.
Acompanhado na sessão por familiares, representantes de movimentos sociais e sindicais, do PT e por pessoas da localidade do Salto d’Água Verde, onde reside e fica sua base eleitoral, Grein disse que participou do protesto de ‘cara limpa’, em defesa de um projeto de sociedade e pela manutenção de direitos adquiridos. “Quem tem posição, não agrada todo mundo”, ressaltou, ao afirmar que não estava arrependido e que além dele, também estavam presentes outras lideranças políticas do Estado.

O Movimento Cidadão Fiscal, sediado em Florianópolis, entrou na Justiça com representação com pedido de medida cautelar para a suspensão do edital lançado mês passado pela Câmara de Vereadores de Canoinhas para construção de sua sede própria. O prédio onde funciona atualmente pertence ao Executivo e é emprestado ao Legislativo. Com a sede própria, defendem os vereadores, o espaço será devolvido ao Executivo, que poderá usar a estrutura para repartições que hoje estão em prédios alugados.
Segundo a representação, há falhas no edital como exigência de certidões negativas que não condizem com a Lei de Licitações. A representação questiona também o pedido de Acervo Técnico emitido por pessoa jurídica pública ou privada, registrado no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura/SC, o que impede a participação de empresas de outros Estados. Há, ainda outros pontos questionados pela representação como o fato de a obra em questão ter uma área total de 1.733,80m² e, sendo assim, “a exigência de atestado de responsabilidade técnica por execução de edificação com área mínima de 1.000m² , como requisito de habilitação técnica, afronta a Constituição Federal”.
Para os representantes, a solicitação de que a “empresa licitante” tenha “Acervo Técnico com as mesmas características” da do “acervo técnico do Engenheiro Civil”, limita ainda mais a participação de empresas como candidatas ao edital.
A necessidade de “Atestado de Idoneidade Financeira expedido por estabelecimento bancário, com prazo máximo de emissão de até 30 dias anteriores à data da abertura do presente certame” também é apontada como em desacordo com a lei.
O presidente da Câmara de Vereadores de Canoinhas, Célio Galeski (PSD), não foi localizado pela reportagem. A abertura das propostas está marcada para 13 de junho.
Com a abstenção de João Grein (PT), vereadores canoinhenses aprovaram em segundo turno o projeto de lei n°078/2016, de origem do Executivo Municipal, que cria cargos na estrutura funcional da prefeitura. A votação aconteceu na noite de terça-feira, 17.
São duas vagas de técnico de enfermagem e três de agente administrativo, todas com carga horária de 40 horas semanais, além de uma vaga de técnico desportista na modalidade de atletismo, com jornada de trabalho de 20 horas semanais.
O provimento das vagas será mediante aprovação em concurso público.
Assim como havia ocorrido na noite anterior à votação definitiva, em que a matéria foi retirada da pauta a pedido do governista Chiquinho da Silva (PMDB), vereadores se alternaram tanto na defesa do texto original, quanto nas manifestações favoráveis e contra emenda de origem do Legislativo.
Cientes de que a emenda que excluía do texto original os cargos de agentes administrativo e de técnico desportista poderiam até ser aprovada pela Câmara, mas vetada integralmente pelo prefeito municipal, os autores Wilmar Sudoski (PSD) e João Grein (PT) optaram por retirá-la.
Por sua vez, o petista se negou em votar o projeto. “Mas que fique bem claro que não sou contra os cargos de técnico em enfermagem, mas sim aos demais, que no meu modo de ver são desnecessários neste momento”, esclareceu.
Grein ainda fez críticas ao Executivo Municipal, que inseriu a criação dos cargos num só artigo da matéria, com o objetivo de amarrar os vereadores a aprovarem todas as vagas propostas, não só aquelas consideradas essenciais e emergenciais para os postos de saúde.
Na sequência, o vereador ainda alfinetou o peemedebista Chiquinho da Silva, que na noite anterior havia prometido manter diálogo com o prefeito Beto Faria (PMDB), a fim de que a criação de cargos retornasse à Câmara em projetos individuais. “Prometeram uma coisa aqui, mas não cumpriram”, disparou.
Renato Pike (PR) defendeu a aprovação do texto original e pediu voto fechado da bancada do seu partido. Ele esclareceu que apenas os cargos ligados a saúde serão preenchidos de forma imediata, devido a aposentadoria de profissionais. As demais vagas, segundo ele, serão por meio de concurso público a ser realizado pela próxima administração municipal.
Apesar de concordar com os cargos de técnico em enfermagem, vereador Paulo Glinski (PSD) rechaçou as demais vagas propostas pelo Executivo Municipal. “Esse governo já está no apagar das luzes, não tinha que ficar criando cargos”, criticou, ao declarar voto favorável ao projeto pelo fato de não deixar a comunidade sem profissionais nos postos de saúde.
O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu nesta quinta-feira, 19, a eficácia da lei que permite a fabricação, distribuição e o uso da fosfoetanolamina sintética, conhecida como “pílula do câncer”. Por 6 votos a 4, a Corte máxima do país acatou pedido da Associação Médica Brasileira (AMB) para suspender os efeitos da lei aprovada pelo Congresso no final de março esancionada pela presidenta afastada da República Dilma Rousseff em 14 de abril. Ao julgar o mérito da questão, sem data definida, a Corte decidirá sobre a anulação ou não da lei.
A maioria dos ministros acompanhou voto do relator do caso, ministro Marco Aurélio Mello, que entendeu que o Congresso invadiu a competência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de liberar substâncias médicas. Além de ser temerária, a liberação da “pílula do câncer” ocorreu sem as pesquisas científicas necessárias. Acompanharam o relator, os ministros Luís Roberto Barroso, Teori Zavaski, Luiz Fux, Cármen Lúcia e presidente da Corte, Ricardo Lewandowski.
Anderson Pereira Correa, 19 anos, morreu na madrugada deste domingo, 15, ao bater o Gol Mil que dirigia contra a mureta de uma ponte na localidade de Taunay, interior de Canoinhas.
Segundo informações de moradores, a batida foi ouvida por volta das 6h. Às 8h os bombeiros foram acionados e encontraram Correa já sem vida. Suspeita-se que ele estivesse sem cinto de segurança.
A Polícia acredita que o motorista perdeu o controle do carro em uma curva e bateu mureta da ponte.
Correa morava com a família no Alto da Tijuca, em Canoinhas.

Alcides Alberti se apresentou na tarde desta segunda-feira, 16, na Delegacia de Bela Vista do Toldo e assumiu o assassinato de João Alfredo Schiessl França, 34 anos, mais conhecido como João do Banhado. O crime aconteceu no sábado, 14, poucas horas depois de João ter assassinado com dois golpes de foice o irmão de Alcides, Olivir Alberti.
Alcides disse que estava cuidando de seu gado quando foi avisado da morte do irmão. Voltando para casa, ele teria encontrado João do Banhado, que o teria ameaçado. Segundo Alcides, João lhe disse que tinha matado Olivir e que, para ele, se tinha matado um, não custava matar mais um. Foi então que Alcides diz ter sacado a arma de fogo e disparado um tiro, que atingiu a lateral esquerda do abdome de João. O corpo foi encontrado no final da tarde de sábado por policiais militares na localidade de Rio d’Areia de Cima. Alcides estava foragido desde então.
Perguntado se João estava armado, Alcides disse que ele tinha uma faca. Essa faca, no entanto, não foi encontrada no local onde o corpo de João foi localizado.
Alcides não possui registro da arma que usou para matar João. Ele entregou a arma à Polícia depois do depoimento desta segunda.
Segundo o delegado regional André Cembranelli, a princípio, Alcides responderá ao processo em liberdade. Ele deve ir a júri popular pelo crime.
João do Banhado teria assassinado Olivir Alberti depois de uma discussão.
Segundo o delegado André Cembranelli, França e Olivir eram vizinhos e nunca se deram bem, chegando ao ponto de França prometer matar Olivir. Na madrugada deste sábado, 14, França teria bebido e incomodado os vizinhos. Pela manhã, Olivir foi tirar satisfações com França, quando o homicídio teria ocorrido.
Uma jovem de 29 anos, de Canoinhas, está sendo indiciada em inquérito a ser instaurado pela Polícia Civil, por ter feito comentário ofensivo aos policiais militares no Facebook.
Segundo a Polícia Militar, ao ver uma postagem de um amigo sobre uma operação policial realizada pela Radiopatrulha da Polícia Militar de Canoinhas, a moça fez um comentário com palavras de conteúdo ofensivo à Polícia Militar.
De acordo com a PM, comentários de cunho ofensivo divulgados na internet, como em qualquer outro meio de comunicação, podem ser alvo de inquérito policial.
Dessa forma, a Polícia Militar de Canoinhas encaminhou cópias do comentário para a Delegacia de Polícia Civil, onde será aberto inquérito para apurar os fatos.
“A Polícia Militar orienta que críticas e sugestões podem e devem ser realizadas de forma livre, desde que respeitada a legislação vigente. As opiniões da comunidade em sempre são levadas em consideração para a contínua melhoria na qualidade da prestação de serviços pela Polícia Militar”, destaca o 3º Batalhão de Polícia Militar em nota enviada à imprensa.

O secretario da Defesa Civil, Milton Hobus, confirmou para a reportagem do Portal Vvale que o interior de Porto União foi atingido por uma microexplosão na noite deste domingo, 15.
Na tarde desta segunda-feira, 16, o secretário chega ao município para acompanhar os danos. Segundo Milton, as características são de tornados, mas o evento não foi confirmado.
A microexplosão é um evento muito parecido com o tornado, mas diferente da formação de um funil de vento que se forma no céu e desce até o solo, é caracterizada por uma forte rajada de vento.
Artur Reben, 54 anos, morreu e diversas casas ficaram destelhadas na localidade do Legru, interior de Porto União, devido as chuvas deste domingo, 15. Segundo informações dos bombeiros, a casa onde Artur estava foi destruída pelo vento.
Reinaldo Reben, 49 anos, ficou gravemente ferido e foi encaminhado ao Hospital São Braz, de Porto União.
Os acessos as localidades do Legru, Stenghel, Nova Galícia e Santa Maria estão prejudicados, pois diversas árvores caíram na estrada. Com isso, o trabalho das equipes do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil segue na manhã desta segunda-feira, 16.
Os bairros Limeira, Rocio, Rio d’Areia e parte do São Basílio Magno ficaram sem energia elétrica na noite deste domingo, 15.
Na região, a informação é de que alguns galhos de árvores estão sobre a pista da BR-153, trecho entre General Carneiro e União da Vitória.
Em Canoinhas, chuva e vento forte deixaram vários bairros sem energia elétrica por cerca de uma hora na noite deste domingo. Os bombeiros da cidade disseram que nenhuma ocorrência foi registrada.Além da morte registrada em Porto União, outras três mortes foram registradas em Ponte Alta do Norte, na região centro-norte de Santa Catarina.
Segundo a Defesa Civil, duas pessoas estão desaparecidas no Planalto Serrano.
As vítimas de Ponte Alta do Norte chegaram a ser encaminhadas para hospitais de cidades próximas, mas não resistiram aos ferimentos.

A Igreja Batista Nacional Plenitude (IBNP) oficializou nesta sexta-feira, 20, a compra da Casa de Shows A Firma, de Canoinhas, pertencente até então à família Freitas. Os detalhes da negociação, como valores e condições, não foram revelados.
A negociação, segundo a Igreja, ocorreu pela necessidade de ampliação de todos os projetos já existentes na IBNP, bem como, de todos os que estão em planejamento. “Além de seu trabalho espiritual, a IBNP tem realizado diversas atividades com o propósito de desenvolver um papel fundamental junto à sociedade”, diz a nota publicada no site da instituição.
O Sindicato dos Empregados no Comércio de Canoinhas se manifestou sobre o protesto dos colaboradores da rede de supermercados Bruda, de Canoinhas e Papanduva, que aconteceu na manhã desta quinta-feira, 19. Cerca de 150 trabalhadores protestaram porque o sindicato não homologa acordo estabelecido entre os funcionários e a empresa.
O sindicato alegou em nota publicada no jornal Correio do Norte que “a proposta apresentada pelo Bruda é frontalmente prejudicial aos seus trabalhadores”. Na nota, o órgão afirma que a negociação está sendo mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
Uma audiência conciliatória já foi realizada em Florianópolis no dia 17 de maio. O sindicado argumenta que a empresa estaria “iludindo” os funcionários com uma proposta de valores inferiores. “É preciso deixar bem claro que o Sindicato dos Comerciários não se opõe, jamais, à concessão de qualquer tipo de aumento aos empregados, pelo contrário, toda empresa pode fazê-lo, a qualquer momento, sem a necessidade de nenhum tipo de documento assinado pelo Sindicato”, lembra a presidente do SEC Canoinhas, Inis Terezinha Senn.
Ela afirmou ainda que a Convenção que deve ser assinada é aquela que dará, para todos os comerciários da região de Canoinhas, um reajuste recuperando as perdas salariais causadas pela inflação. “Assinar um acordo menor, hoje, significa prejudicar direta e imediatamente os trabalhadores do Bruda e, indiretamente, todos os demais comerciários, pois criaríamos um precedente para que acordos fossem firmados com valores mais baixos e em piores condições”, completa Inis.
Para o sindicato, a proposta seria clara: “que os patrões do Bruda paguem o valor que estão se propondo, e repassando eventuais diferenças, no momento em que fechar a Convenção Coletiva com o Sindicato Patronal. Outras empresas do comércio de Canoinhas já realizaram reajustes, independente da negociação entre os sindicatos patronal e dos trabalhadores. O SEC sempre defendeu, defende e defenderá o melhor para os trabalhadores, ainda que alguns deles prefiram fechar os olhos ao próprio prejuízo”.
No próximo dia 17 de junho haverá uma audiência conciliatória na Justiça do Trabalho para tentar resolver a questão.
Três das cinco empresas que formam o Grupo Reunidas, que atua nos setores de turismo e de transporte de passageiros, cargas e encomendas em Santa Catarina, estão em recuperação judicial. O processo tramita em segredo de justiça na Comarca de Caçador, no Meio-Oeste, onde fica a sede do grupo. A informação é do Jornal de Santa Catarina.
O deferimento do pedido consta na edição de 10 de maio do Diário da Justiça Eletrônico de Santa Catarina. O documento cita que as dívidas das empresas Reunidas Transportes Coletivos, Reunidas Transportadora Rodoviária de Cargas e Real Transporte Turismo chegam a R$ 79,4 milhões.
A justiça também impediu a suspensão de serviços essenciais ao funcionamento dos negócios (fornecimento de energia elétrica, água e telefonia) por débitos anteriores ao recebimento da recuperação judicial.
O escritório da Moore Stephens Metri Auditores de Joinville foi nomeado como administrador judicial. A condução do processo caberá ao contador Luiz Willibaldo Jung, que afirmou à coluna do jornalista Pedro Machado, do Jornal de Santa Catarina, que está revisando os créditos e a lista de credores.
A partir da decisão, as empresas têm prazo de 60 dias para apresentar o plano de recuperação judicial – ou seja, mostrarem como pretendem pagar as dívidas e recuperar o fôlego financeiro – sob risco de decretamento de falência.
Em nota enviada enviada ao Jornal de Santa Catarina, o Grupo Reunidas informa que a decisão “foi tomada visando a execução de um plano de ação que envolve toda uma reestruturação administrativa, financeira e operacional” do negócio. E alega que, assim como outras grandes empresas no Brasil, vem sofrendo com a crise econômica.
Segundo a nota, a Reunidas tem 620 pontos de venda e mais de 5 mil colaboradores diretos e indiretos e busca, com a medida, a “melhoria dos serviços a seus passageiros e clientes”.
Aos poucos a Reunidas vem se desfazendo de linhas que operou durante anos. As linhas interestaduais que a empresa operava em Canoinhas, por exemplo, foram repassadas para a Ouro e Prata no começo deste ano.
Em 2017, vence o contrato de concessão que a Reunidas tem com a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) para operar com exclusividade nas linhas estaduais que partem do Terminal Rodoviário de Canoinhas.