- Foto: Acidente registrado recentemente envolveu uma caminhonete e uma motocicleta/Divulgação
Considerada uma das principais artérias de Canoinhas, a rua Roberto Ehlke liga o centro aos bairros Jardim Esperança, Sossego, Cohab 1 e 4, Industrial 1, além de várias localidades do interior. A demanda de veículos que isso gera, especialmente em horários de pico, não é compatível com a sinalização, tanto que diversos acidentes já foram registrados na rua, boa parte deles no cruzamento com a rua Emilio Scholtz.
“O volume de carros é muito elevado. Sem falar no fluxo de caminhões que passam por aqui”, reclama Maurício Scheuer, dono da Bodega Bar, que fica justamente no cruzamento. “Acho que deveria ser feito uma análise de fluxo de veículos e um estudo sobre qual a melhor alternativa de resolução. Hoje temos duas lombadas localizadas na Roberto Helke, uma logo acima e outra logo abaixo da Emilio Sholtz. Porém a lombada logo acima é tão antiga que motoqueiros, ciclistas e alguns motoristas passam direto, fazendo com que não diminuam a velocidade e causando acidentes”, opina o empresário.
Patrick Sumacoski, usuário da via, lembra que o vereador Renato Pike (PR) prometeu empenho na reutilização de um semáforo dos que foram descartados do centro, mas até agora nada foi feito.
Pike afirmou que assumiu o compromisso com os moradores da rua e que ainda neste mês o Departamento de Trânsito de Canoinhas deve instalar o semáforo. “Esse é um compromisso do prefeito Beto Faria comigo”, afirmou.
Na sexta-feira, 18, ocorreu mais um acidente envolvendo um ciclista e uma caminhonete. Entre as alternativas sugeridas por quem transita pelo local estão uma rotatória, tachões na esquina das quatro vias e semáforo. “Sabemos que além de ter regras e opções de melhorias para que o trânsito melhore os motoristas têm de diminuir a velocidade e ter mais atenção. Esses tempos tivemos uma morte na BR-280 de uma criança que voltava da escola, e na postagem de uma pessoa na rede social até comentei que na esquina da Roberto Helke com a Emilio Sholtz estão aguardando dar uma morte para se fazer algo”, completa o Scheuer.