Série de incêndios assusta e preocupa moradores de São Mateus do Sul

Em menos de um mês foram seis incêndios, três a lojas do centro da cidade

 Foto: Loja na rua Agenor Nascimento, entre a avenida Ozy Mendonça de Lima e Tenente Max Wolff Filho, incendiou na quinta-feira, 3/Facebook/Reprodução

Os pouco mais de 40 mil moradores de São Mateus do Sul, a 40km de Canoinhas, estão assustados. Em pouco mais de um mês foram seis incêndios registrados na cidade, três em estabelecimentos comerciais.

No caso da Denelar, incendiada em 3 de março, os cinco irmãos que administram a loja perderam tudo. “Você vê toda aquela tragédia, todo o trabalho de alguns anos queimado, é uma sensação bem pesada”, diz Leonardo Staniszewiski, sócio da loja.

Com as chamas o telhado da garagem desabou e atingiu quatro carros que pertenciam aos irmãos. “Eu prefiro acreditar que isso seja ocasionado por um curto-circuito”, diz Gilberto Staniszewiski.

Os três últimos incêndios aconteceram todos na semana passada.

Na quinta-feira, 3, o Feirão de Colchões Leonardo, que fica na avenida Ozy Mendonça de Lima, próximo à agência do Banco Itaú, foi destruído pelo fogo.

Dois dias depois o fogo começou na casa que fica em cima de uma loja na rua Agenor Nascimento, entre a avenida Ozy Mendonça de Lima e Tenente Max Wolff Filho. O estoque da loja foi danificado pelo fogo.

No dia seguinte, uma casa pegou fogo na rua Roberto Angewitz, no bairro Usina Velha.

 

INVESTIGAÇÃO

A Polícia Civil de São Mateus do Sul está investigando os casos. Os laudos da perícia devem ficar prontos até o final de abril. Enquanto isso, o delegado Nagib Massif Palma trabalha com algumas hipóteses. “Nesses três incêndios (nas lojas) existem fatores que podem afastar a suposição criminosa. Os prédios são antigos, com instalações antigas, e testemunhas não viram ninguém suspeito próximo do local. A princípio os incêndios começaram internamente, o que a criminalística ainda deve nos confirmar”, explica.

Uma obra feita pela Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) também será investigada. A obra esta dando picos de luz que chegaram a queimar até mesmo computadores da Delegacia.

A Copel disse que só vai se pronunciar depois de ser notificada oficialmente.

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