Desde esta quinta-feira, 13, os servidores da Fundação do Meio Ambiente (Fatma) de Canoinhas trabalham em estado de greve.
Eles estão fazendo somente procedimentos internos, ou seja, o atendimento ao público está temporariamente suspenso. Segundo o gerente da unidade, Ivo Dolinski, não há prazo para o fim do movimento e há possibilidade de paralisação total. Ele frisa que a atitude é dos servidores efetivos, ou seja, não partiu da direção da unidade.
Os servidores da Fatma entraram em greve por tempo indeterminado em todo o Estado nesta quinta. Segundo a presidente da associação que representa a categoria, Rosana Goulart, 90% do efetivo está parado.
A principal reivindicação é a melhoria salarial. “A defasagem está em 49%. Todos os servidores públicos estaduais estão com os salários defasados. A diária do estado não é reajustada há 12 anos. Hoje é R$ 100, mas um hotel simples custa R$ 70. Está inviável a gente conseguir fazer um trabalho de excelência desse jeito”, comenta Rosana Goulart.
Por meio da assessoria de imprensa, a Fatma informou que já está negociando com os trabalhadores e espera resolver o impasse o mais breve possível. Os trabalhos continuam, conforme o órgão, mas em ritmo e escala reduzida.