Em seu discurso, Orildo solicitou que a federação tenha papel firme em relação ao Governo do Estado
O presidente da Amplanorte e prefeito de Major Vieira, Orildo Antonio Severgnini, fez um apelo à Federação Catarinense de Municípios (Fecam) na quarta-feira, 30, durante encerramento da 4ª reunião do colegiado de executivos das associações de municípios catarinenses, que ocorreu em Mafra.
Em seu discurso, Orildo solicitou que a federação tenha papel firme em relação ao Governo do Estado, se posicione em defesa dos municípios frente ao Tribunal de Contas (TCE) e que as pautas sejam sempre sobre o fortalecimento dos catarinenses.
Ainda segundo o chefe do poder executivo major-vieirense, o Governo catarinense não olhou o Planalto Norte Catarinense como merecido. “A Fecam precisa ter coragem e cobrar do governo, seu papel é ser a voz dos municípios. Nossa região apresenta sérios problemas de infraestrutura, a exemplo das rodovias estaduais em precárias condições”, destacou.
Outro ponto discutido pelo prefeito é o entendimento do TCE em não reconhecer a oscilação financeira que os municípios enfrentam.
“Em época de crise, naturalmente a receita dos municípios diminui e nem sempre as despesas acompanham. Em algum momento elas até aumentam. É o que acontece com a folha de pagamento. Não é porque diminuiu a arrecadação que temos que demitir os servidores. O que temos que fazer é criar soluções, só que não podemos ser punidos por isso”, diz.
Severgnini também lembrou que a reforma previdenciária precisa chegar ao Estado e aos municípios de outra forma, pois em breve todos os municípios entrarão em colapso. “Esperamos que a federação reconheça seu importante papel e lute em defesa dos catarinenses. A Fecam é a nossa voz”, finalizou.
FECAM
Para o diretor executivo da Fecam, Rui Braun, a reivindicação é justa e será levada para análise. “A proposta da reunião do colegiado é justamente ouvir as demandas e buscar soluções. Quanto às cobranças em relação ao Governo do Estado, a postura da Fecam neste primeiro momento é o diálogo. Se não houver o retorno esperado, vamos mudar a postura em defesa dos interesses dos catarinenses”, diz.