Shimoguiri divulga nota fiscal de compra de mesas para campanha

Oposição levantou suspeita de que mesas pertenceriam ao Município

 

 

A assessoria jurídica do prefeito de Três Barras, Luiz Shimoguiri (PSD), divulgou cópia da nota fiscal de compra de quatro mesas que seriam as que estão depositadas na garagem da prefeitura de Três Barras. Opositores ligados ao candidato derrotado Gilson Nagano (PL) estão acampados em frente à garagem da prefeitura aguardando que a Justiça acate pedido de busca e apreensão dentro do imóvel. Nesta sexta-feira, 20, o vereador Laudecir Gonçalves (PL) recebeu uma ligação telefônica e fotos contendo imagens feitas dentro da garagem com propaganda eleitoral do atual prefeito. Gonçalves chamou a Polícia Militar e, segundo boletim de ocorrência, ambos foram impedidos pelo prefeito de entrar na garagem. Fotos mostram mesas com adesivos da campanha que, segundo Gonçalves, pertenceriam ao acervo público. A suspeita é de que Shimoguiri teria usado as mesas no comitê de campanha.

 

 

 

Cópia da nota fiscal apresentada por Shimoguiri/Reprodução

Segundo nota da assessoria de Shimoguiri, “não procede a denúncia de que a Secretaria de Obras estaria sendo usada para realizar campanha eleitoral. As mesas que estariam em uma sala na Secretaria de Obras não são de propriedade da Prefeitura, mas sim do advogado Anderson Stocloski, sendo cedidas à campanha da coligação Unidos Faremos +. Ocorre que na data de 18 de novembro de 2020, o motorista contratado para fazer o frete e a retirada dos materiais do comitê de campanha, foi orientado para levar na garagem de uma pessoa que trabalha no comitê, e levou por engano as mesas para a garagem da prefeitura. Temos como comprovar que as mesas foram emprestadas ao comitê e que estas estavam até o dia 18 de novembro no comitê. Não houve qualquer cometimento de crime eleitoral, ressaltando que a situação é muito diferente da representação de compra de votos ajuizada pelo Ministério Público contra o candidato da coligação derrotada. Houve a sobra de uma caixa de propaganda que também estava junto com as mesas, mas ressaltamos, isso aconteceu após as eleições e foi um equívoco que será esclarecido em eventual processo judicial através de provas testemunhais e documentais.”

 

 

 

 

Procurado, o Ministério Público Eleitoral, a quem cabe pleitear o mandado de busca e apreensão junto à Justiça Eleitoral, não quis se pronunciar.

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