O Sindicato Patronal do Comércio Varejista de Canoinhas e Região (Sindilojas) divulgou nota nesta sexta-feira, 17, criticando a Feira do Braz, que aconteceu no fim de semana passado em Três Barras. Leia a íntegra da nota:
“Frente a comentários maldosos proferidos por pessoas totalmente desinformadas, referentes às atitudes e ações do SINDILOJAS – SINDICATO PATRONAL DO COMERCIO VAREJISTA DE CANOINHAS E REGIÃO diante do evento conhecido como “Feira do Braz”, que ocorreu no fim de semana último passado em estabelecimento alugado no município de Três Barras-SC, os Representantes da entidade aproveitam a oportunidade para contrapor tais inverdades e reforçar seu posicionamento sempre contrário a realização deste tipo de atividade, ressaltando que voluntária e incansavelmente defendem os interesses da classe patronal lojista, tanto dos associados como dos representados.
Em dezembro de 2015, quando dita feira aconteceu pela primeira vez no município de Três Barras, os Dirigentes do SINDILOJAS, juntamente com o CDL local, reuniram-se por vezes com o Sr. Prefeito Municipal para estudarem uma forma legal de impedir a realização do evento, diga-se, que apenas ocorreu porque os organizadores obtiveram sucesso no deferimento de pedido judicial movido contra o indeferimento de alvará pelo Poder Público local. Mesmo com o entendimento mandatário, o SINDILOJAS se posicionou totalmente contrario a este tipo de comércio através de “nota de repúdio” em jornais locais, bem como no site do SINDILOJAS e outros veículos de comunicação. O SINDILOJAS e a CDL há tempos vem dialogando com autoridades do executivo e legislativo dos municípios que compõem a base territorial do Sindicato, assim como apresentou moção em reunião da FECOMÉRCIO sobre o assunto, que resultou inclusive em conversas com o Governo do Estado, sempre com o objetivo de sensibilizar tais autoridades no sentido de aprovarem leis que dificultem a liberação de alvarás para este tipo de comércio, a exemplo de Canoinhas que, à partir da alteração da sua lei, tem se mostrado pouco atrativa para os organizadores da Feira do Braz e de outras de mesma espécie (itinerantes).
É importante esclarecer que a ação das Entidades representativas nesses casos é limitada, expressa apenas a postulações e reivindicações junto aos órgãos de fiscalização, como assim o fizeram no caso mais recente, reclamando por meio oficioso aos administradores do espaço locado onde ocorreu a Feira do Braz, pois não possui capacidade postulatória judicial para tentar coibir a realização dessas feiras. O SINDILOJAS, a CDL e suas Diretorias, freqüentemente têm demonstrado que vêm atuando, sobremaneira, em favor da classe patronal lojista, e que sempre estiveram e estarão à disposição de todos para prestarem esclarecimentos que se fizerem necessários, evitando que pessoas mal informadas e mal intencionadas teçam comentários inverídicos e difamatórios a respeito das entidades e seus Representantes. Devemos sim, manifestar nosso repúdio às autoridades que liberam o funcionamento deste tipo de atividade em nome do “Livre Comércio”, sem avaliar o impacto que esta atitude causa no comércio regional, no comprometido comércio contribuinte de impostos e de empregos formais, esse comércio que produz dividendos para a consequente aplicação nas benfeitorias para população, bem como desconsideram a duvidosa procedência, à qualidade e garantia dos produtos que aparentemente são mais baratos, porém, com durabilidade muito inferior, entre outros.
Desafiamos as autoridades competentes a conceder-nos as mesmas vantagens destas empresas eventuais, que garantimos o repasse destas aos preços praticados pelo comércio formal.”
Paulo Ricardo Murara
Vice-Presidente do Sindilojas