O Brasil é o maior exportador de tabaco em folha do mundo, desde 1993
A oitava edição do Ciclo de Conscientização sobre saúde e segurança do produtor e proteção da criança e do adolescente começou no dia 28 de junho, no município catarinense de Içara e chega a Mafra nesta quarta-feira, 20. Promovido pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), empresas associadas e a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), em 2016, o 8º Ciclo acontece às 13h30 no London Club.
Os seminários realizados em municípios produtores de tabaco da Região Sul do Brasil atendem aos acordos firmados perante o MPT-RS e MPT-Brasília, e já contabilizaram 18 mil participantes em 45 eventos realizados desde 2009. A programação integra um vídeo informativo sobre questões como a correta aplicação, manuseio e armazenagem de agrotóxicos, bem como sobre a utilização da vestimenta de colheita. Além disso, palestra sobre a erradicação do trabalho infantil e uma peça teatral faz parte da programação. Em 2015, pesquisa realizada com os participantes do 7º Ciclo apontou que 76% sentiu que aprimorou seus conhecimentos sobre proteção da criança e do adolescente e quase 82% acredita que os conhecimentos adquiridos podem promover mudança de atitude.
O setor de tabaco é pioneiro no combate ao trabalho infantil no meio rural. Há mais de 15 anos, desenvolve ações para conscientizar o produtor a cumprir a legislação, uma vez que menores de 18 anos não podem trabalhar na lavoura. O setor também é o único a exigir o comprovante de matrícula dos filhos dos agricultores em idade escolar e o atestado de frequência para a renovação do contrato comercial existente entre empresas e produtores, dentro do Sistema Integrado de Produção de Tabaco.
TABACO EM FOLHA
O Brasil é o maior exportador de tabaco em folha do mundo, desde 1993. Em 2015, o produto representou 1,14% do total das exportações brasileiras, exportando para 97 países, com US$ 2,2 bilhões embarcados. No ranking mundial de produção de tabaco, o país fica atrás somente da China. Na última safra, foram produzidas 692 mil toneladas e gerados R$ 5 bilhões de remuneração aos 154 mil produtores integrados. Considerado um dos pilares da economia do Sul do Brasil, a tradição cultivada por milhares de famílias agrícolas oportuniza renda e empregos diretos e indiretos em 619 municípios e 40 mil empregos diretos nas empresas do setor instaladas na região Sul do País.