Suspeito de liderar quadrilha de caixeiros é morto pela Polícia

Policiais apreenderam armamento pesado, cinco espingardas – armas de grosso calibre, três pistolas, farta munição e drogas

 

 

 

O cerco aos bandidos, integrantes da quadrilha que planejava assaltar uma agência em Santa Cecília, teve seu desfecho no final da tarde desta quarta-feira, 5. Foi morto em confronto com a Polícia, o último foragido, apontado nas investigações como uma das lideranças do bando criminoso.

 

 

 

No início da tarde desta quarta-feira, 5, Major Lucius Carvalho, subcomandante do Bope, em entrevista ao jornalista Joselito Beluk, do programa Repórter 98, da rádio 98 FM, contou detalhes da operação.

 

 

 

A atuação tática dos policiais começou na manhã desta terça-feira, 4, com o cumprimento de mandados de busca e apreensão, expedidos pela comarca de Santa Cecília. Foram presas cinco pessoas no momento da ação da polícia em um sítio, próximo ao acesso ao município de Timbó Grande. Outros quatro criminosos fugiram para uma área de mata e dispararam contra as equipes policiais. Dois deles foram mortos e um se entregou. O último, considerado um dos líderes da quadrilha, faccionado e disciplina do Primeiro Grupo Catarinense (PGC), estava escondido na mata e acabou sendo morto em confronto com o Comando de Operações de Busca Resgate e Assalto (Cobra).

 

 

 

Com os integrantes da quadrilha, os policiais apreenderam armamento pesado, sendo cinco espingardas – armas de grosso calibre, três pistolas, 5 coletes balísticos, munições, rádios, celulares, valores em espécie e drogas. Um dos criminosos tinha mandado de prisão por tráfico na região. Foram realizadas buscas com o emprego de um cão farejador nas próximas do local. Além das drogas e do arsenal, foram encontrados também ‘miguelitos’, pregos retorcidos jogados propositalmente para dificultar a perseguição policial e combustível para incendiar os veículos posteriormente.

 

Armas, munição, máscaras, dinheiro e até drogas foram encontrados com a quadrilha/Divulgação/PM

 

Os policiais também recuperaram uma EcoSport, que seria utilizada no crime, que havia sido roubada na região do Litoral catarinense. O veículo pertencia a uma senhora que tinha acabado de quitar o veículo e não tinha seguro. Ela veio até a cidade de Santa Cecília para retirá-lo.

 

 

A ação criminosa impedida é conhecida como “novo cangaço”, que, em via de regra, acontece com requintes de crueldade e extrema violência, se valendo de reféns e empreendendo terror em pequenos municípios.

 

 

Participaram da operação o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), Comandos e Operações Especiais (COE), Comando de Operações de Busca Resgate e Assalto (Cobra), Batalhão de Aviação da Polícia Militar (BAPM), Agência de Inteligência Central (ACI), Choque, Agências de Inteligência (Ais) da região, Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) de Blumenau, equipes do 3º, 6º, 15º e 23º Batalhão de Polícia Militar (BPM), Grupo Especial de Mafra, Polícia Civil, Ministério Público e Judiciário de Santa Cecília.

 

 

 

Do 3.º BPM de Canoinhas, estiveram presentes na ação três equipes do Pelotão de Patrulhamento Tático de Canoinhas e uma equipe do PPT de Porto União.

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