9 de setembro de 2020
Folha de S.Paulo
Brasil é dos países com mais tempo sem aula, diz OCDE
Mesmo sem haver um retorno generalizado de aulas no Brasil, o tempo de fechamento de escolas por causa da pandemia de coronavírus já é maior por aqui do que na média dos países ricos. A suspensão das atividades escolares terá impacto na economia global, indica relatório da OCDE (Organização para a Organização e Desenvolvimento Econômico).
A organização divulgou nesta terça-feira (8) a edição de 2020 do relatório Education at a Glance (educação num relance). Neste ano, o estudo contempla um capítulo especial sobre os desdobramentos da pandemia.
O documento relaciona a interrupção das aulas com o acúmulo de perda de habilidades e o reflexo na produtividade. Os efeitos econômicos do gap educacional serão sentidos ao longo de décadas, segundo a OCDE.
“Como a perda do aprendizado reflete em perdas de habilidades, isso reflete na produtividade. O impacto relativo sobre o PIB pode ser de 1,5% em média até o final do século”, diz o texto, ancorado em regressões históricas de crescimento para estimar o impacto de longo prazo de uma perda aproximada de 1/3 de ano de estudos para os estudantes.
A expectativa é que a economia global encolha ao menos 6% em 2020. A economia brasileira registrou retração de 9,7% no segundo trimestre de 2020 e as projeções de mercado para o ano são de queda de 5,28%.
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O Estado de S.Paulo
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Horas após o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmar que em “janeiro a gente começa a vacinar todo mundo”, o laboratório Astrazeneca anunciou a interrupção de estudos para o desenvolvimento da vacina contra a covid-19. Desenvolvida pela Universidade de Oxford, essa vacina envolve parceria com a Fiocruz no Brasil e é a principal aposta do governo Bolsonaro para imunizar a população. Informada sobre a suspensão, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disse que aguarda mais informações da Astrazeneca para se pronunciar oficialmente. O governo federal abriu crédito de cerca de R$ 2 bilhões para a Fiocruz receber, processar, distribuir e passar a fabricar a vacina de Oxford. Segundo fonte da Anvisa, o laboratório apenas enviou comunicado à agência sobre a interrupção, sem detalhar que tipo de efeito colateral foi notado em um participante do estudo. Esse voluntário seria do Reino Unido. No meio científico, a revisão do desenvolvimento de um imunizante após um contratempo é considerado fato normal. Esta é a segunda vez que ocorre com essa vacina.
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O Globo
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