Mulher o teria chamado pelo WhatsApp
Na madrugada desta segunda-feira, 16, policiais militares foram acionados pela Central de Operações Militares (Copom) para irem até a localidade do Caraguatá, em Canoinhas, pois um taxista afirmou ter sido alvo de uma tentativa de assalto. O caso aconteceu por volta da 1h.
No local, o taxista relatou à Polícia Militar (PM) que foi fazer uma corrida na localidade do Caraguatá e que a pessoa que fez a solicitação através do WhatsApp era uma mulher. Chegando no local, ele encontrou um homem e achou suspeito. Abriu apenas um pouco da janela e se negou a fazer a corrida. Nesse momento o homem teria dito “não quero corrida, só o teu dinheiro, passa o dinheiro”. Para fugir o taxista contou que entrou com o veículo rápido em um beco que havia ali próximo e atropelou o homem, que jogou uma pedra no para-brisa do táxi. Em seguida o taxista saiu do local e ligou para a polícia. Ele disse ainda que conseguiu ver de longe o homem entrando em uma casa.
A equipe policial localizou o acusado abordando-o em frente a sua casa. Ele foi submetido a revista pessoal, porém, nenhuma arma foi encontrada com ele. O homem negou a acusação, relatando que sua esposa pediu o táxi via WhatsApp para ir buscar um lanche. Quando chegou à esquina viu o táxi e o taxista tentou matá-lo, atropelando-o. Relatou ainda que duas testemunhas tinham visto o atropelamento.
Ao ligar para o Copom, o taxista relatou que o suposto assaltante estava armado com um revólver, porém, no local ele não soube explicar para os policiais se realmente se tratava de uma arma.
Segundo a PM, como não houve fundamentos e indícios necessários para confirmação de ocorrência de roubo, os policiais elaboraram um boletim termo circunstanciado e em seguida liberaram os envolvidos.