Temer diz ver ‘conspiração’, Joesley e Wesley réus e Irmão de Geddel na mira da PF nas manchetes desta terça-feira

17 de outubro de 2017

 

 

 

Diário Catarinense                                                                                                          

Um terço dos imóveis nas maiores cidades têm esgoto irregular

Pior situação é em Joinville, onde 62% dos imóveis têm problemas. Em Florianópolis, percentual chega a 48,9% e em Blumenau, a 28%

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O Globo

 

Manchete: Governo dificulta combate ao trabalho escravo

Para agradar a ruralistas, medida restringe atuação da fiscalização

Em carta a parlamentares, que analisam denúncia contra ele, Temer se diz vítima de conspiração para tirá-lo do cargo

Para agradar à bancada ruralista em meio à análise da denúncia de organização criminosa contra o presidente Temer, o governo mudou as regras para a fiscalização do trabalho escravo. Jornadas extenuantes e condições degradantes, a partir de agora, só serão consideradas trabalho análogo à escravidão se houver restrição de locomoção do trabalhador. A lista suja de empregadores será divulgada pelo ministro do Trabalho, e não mais pelo corpo técnico do ministério. E a fiscalização só poderá ser feita com a presença de policiais. OIT, Comissão Pastoral da Terra e especialistas criticaram a decisão. Ontem, Temer enviou a parlamentares carta em que considera “incontestável” a existência de conspiração contra ele. (Págs. 3, 15 e 16)

 

 

‘Alô, presidente?’

Número de celular do presidente foi divulgado junto com a delação de Funaro. Repórter ligou, e Temer atendeu. (Pág. 3)

 

 

Joesley e Wesley se tornam réus

O juiz federal João Batista Gonçalves aceitou denúncia contra Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, por uso de informação privilegiada e manipulação do mercado. Os dois, que estão presos, são acusados de negociar ações para lucrar com os efeitos que a delação deles provocaria no mercado. A pena de Wesley pode chegar a 18 anos e a de Joesley, a 13, além de multa total de R$ 714 milhões. (Pág. 17)

 

 

Saúde sob ameça do crime no Rio

Dois postos médicos do Rio interrompem o atendimento diariamente por causa da violência, segundo a Secretaria de Saúde. Ontem, cirurgião sequestrado em UPA na Maré para atender bandido prestou depoimento. (Pág. 10 e editorial ‘Sem controle, violência impõe mudança de hábitos’)

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O Estado de S. Paulo

 

Manchete: Em carta a parlamentares, Temer diz ver ‘conspiração’

Embora afirme que mensagem é também um ‘desabafo’, presidente aponta suposta trama para derrubá-lo do cargo

O presidente Michel Temer encaminhou carta a deputados e senadores na qual afirma ser vítima de “conspiração” para derrubá-lo da Presidência. No texto, Temer deixa claro o clima de tensão dias antes da votação, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, da segunda denúncia apresentada contra ele pela Procuradoria-Geral da República. Embora afirme que a carta é também um “desabafo” – com críticas dirigidas ao ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot e aos delatores Joesley Batista, da J&F, e Lúcio Funaro, operador do PMDB –, a ofensiva de Temer contra a suposta conspiração ocorreu em meio a uma crise entre o Planalto e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). “Jamais poderia acreditar que houvesse uma conspiração para me derrubar da Presidência da República. Mas os fatos me convenceram. E são incontestáveis”, escreveu. (POLÍTICA / PÁGS. A4 e A6)

 

 

Governo dificulta pena por trabalho escravo

O governo baixou portaria que dificulta a punição de empresas que submetem trabalhadores a condições degradantes e análogas à escravidão. Agora, só o ministro do Trabalho pode incluir empregadores na Lista Suja do Trabalho Escravo, esvaziando a área técnica responsável pela relação. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) afirmou que a norma vem ao “encontro” de pautas da bancada. (ECONOMIA / PÁG. B5)

 

 

Aécio teme ausências e votação pode ser adiada

O Senado pode adiar a votação do caso Aécio Neves (PSDB-MG), alvo de medidas restritivas impostas pela 1.ª Turma do STF. Os motivos são a ausência de pelo menos 11 senadores e a dificuldade de o tucano conseguir os 41 votos necessários para reverter a decisão do Supremo. Aécio está afastado do Senado desde 26 de setembro e é obrigado a se recolher em seu domicílio no período noturno. (POLÍTICA / PÁG. A10)

 

 

Irmão de Geddel na mira

A PF realizou buscas em endereços ligados ao deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, que está preso. (PÁG. A8)

 

 

Joesley e Wesley Batista viram réus

Joesley e Wesley Batista, principais acionistas do grupo J&F, são acusados de uso de informação privilegiada e manipulação de mercado em transações feitas em abril e maio, antes de as delações virem à tona. Eles teriam lucrado R$ 100 milhões e deixado de perder R$ 138 milhões, segundo procuradores. ECONOMIA / (PÁG. B10)

 

 

Pobres saem do sufoco 

A economia voltou a crescer e o desemprego, embora em queda, ainda é alto. Com realismo e sem jogadas eleitoreiras, mudanças positivas poderão acelerar-se. (PÁG. A3)

 

 

Mais que um descuido 

Não há dúvida de que a revelação das gravações de Lúcio Funaro causa sério dano ao País. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

 

Manchete : Temer diz em carta que é vítima de conspiração

Comissão da Câmara analisa a partir de hoje 2ª denúncia contra presidente

O presidente Michel Temer (PMDB) enviou uma carta a deputados e senadores da base aliada para tentar se livrar da segunda denúncia contra ele feita por Rodrigo Janot, ex-procurador-geral da República. Ele se diz vítima de uma conspiração: “Jamais poderia acreditar que houvesse uma conspiração para me derrubar da Presidência. Mas os fatos me convenceram. E são incontestáveis”.

A carta visa, segundo assessores do Planalto, a convencer os parlamentares de que é preciso barrar o avanço do poder conferido à Procuradoria e ao Judiciário. Janot acusa Temer, no âmbito da Lava Jato, de obstrução da Justiça e de comandar organização criminosa. O presidente preparou o documento após a divulgação de vídeos da delação do corretor de valores Lúcio Funaro, nos quais ele implica o peemedebista em crimes.

Na carta, Temer desqualifica as delações de Funaro e de Joesley Batista, da JBS, e diz que Janot participou de uma “trama” com o objetivo de afastá-lo do Planalto. Assessores do presidente creem que, com o texto, mesmo os deputados insatisfeitos barrarão a denúncia.

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara começa hoje a discutir o tema. O relator do caso, Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), recomenda a rejeição da acusação. Após a análise da CCJ, o plenário decidirá se envia o caso para o STF. (Poder A4)

 

 

Risco de derrota de Aécio pode adiar votação no Senado

Um cenário tido como incerto na votação sobre o afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) pode adiar a análise prevista para esta terça (17) na Casa. Pelo menos 11 parlamentares não chegarão a Brasília a tempo da sessão. Afastado por determinação do STF, o tucano precisa de ao menos 41 votos dos 81 senadores para reverter a decisão. Por isso, ausências são desfavoráveis a ele. (Poder A6)

 

 

Irmão de Geddel tinha chaves de ‘bunker’, diz dono

O dono do imóvel que abrigava R$ 51 milhões atribuídos ao ex-ministro Geddel Vieira Lima, Silvio da Silveira, disse à PF que entregou ao deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) as chaves do apartamento onde o dinheiro foi encontrado. O depoimento embasou operação realizada ontem no gabinete e nas casas do irmão de Geddel. A defesa diz que ele se colocou à disposição para esclarecimentos. (Poder A8)

 

 

Oposição contesta resultado eleitoral favorável a Maduro

A oposição venezuelana diz não reconhecer os resultados anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral,informa Sylvia Colombo. Segundo os dados, venceram na eleição estadual 17 candidatos do partido do ditador Nicolás Maduro e apenas 5 opositores da MUD. Gerardo Blyde, chefe de campanha da sigla, diz que houve inúmeras violações. (Mundo A13)

Placa em frente ao Congresso, em Brasília, foi coberta por um adesivo de protesto nesta segundajá retirada, a inscrição fazia referências —em parte incorretas— a acusações contra o presidente Michel Temer (Poder A6) (16);

 

 

Justiça Militar passa a julgar crime contra civil

O presidente Temer sancionou lei que transfere para a Justiça Militar o julgamento de crimes dolosos contra civis praticados por militares em atividade operacional. Um exemplo desse tipo de ação é a garantia da lei e da ordem, realizada em morros do Rio. Críticos da ação alegam falta de isenção do tribunal. O Exército diz que haverá maior celeridade. (Cotidiano B5)

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