19 de abril de 2022
A captura do dinheiro público por emendas parlamentares no Brasil não encontra paralelo na comparação com outros países. Deputados e senadores brasileiros interferem até 20 vezes mais no Orçamento do que congressistas de nações integrantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), grupo do qual o País quer fazer parte.
Segundo estudo do economista Marcos Mendes para o Instituto Millenium, ao qual o Estadão/Broadcast teve acesso, as emendas representam 24% das despesas verbas dos ministérios e de investimentos este ano, os gastos discricionários. Essa parcela envolve gastos não obrigatórios, passando por manutenção de órgãos públicos, pagamento de conta de luz, fiscalização ambiental e investimentos em escolas e estradas.
Folha de S.Paulo

O Estado de S.Paulo

O Globo
